sábado, 29 de novembro de 2014

O Centurião e o Cristo

O centurião e o Cristo

O romance Herculânum tem como enredo o ambiente familiar e o círculo de amizades do patrício romano Cáius Lucílius, na cidade de Herculânum. O pano de fundo é a erupção do Vesúvio, no ano 79 d.C., que sepultou a referida cidade e Pompeia.
Como sobrevivente da tragédia, o mencionado personagem perambula na região de Nápoles e vem a ser acolhido por um eremita. Após superar o cansaço e a fraqueza, quando recobrou a consciência, iniciou um diálogo com seu benfeitor – que se identificou como “pai” João e seguidor do Cristo. Na ocasião, Cáius Lucílius confirmou que já havia recebido algumas informações superficiais sobre a nova “seita” da Judeia. Com o tempo, o eremita revelaria sua verdadeira identidade: o Centurião Quirílius Cornélius – que manteve contatos diretos com o Cristo, contando trechos de sua vida, inclusive que teria conhecido o avô de Cáius, à época comandante de uma legião nas Gálias.
Cáius então comenta que, pela primeira vez em sua vida, sentia-se só e abandonado. No diálogo, “pai” João lhe revelou que foi cristão dos primeiros tempos e que, àquela época, fora incumbido pelo seu comandante para realizar “um trabalho secreto”,1 dirigindo-se a ele nestes termos:
[...] o teu conhecimento da língua popular tornará mais fácil: parece que há mais de dois anos um homem de Nazaré, chamado Jesus, anda a percorrer em todos os sentidos a Galileia e as províncias limítrofes, pregando uma nova doutrina, curando enfermos e fazendo outros milagres. Nada disso me interessa nem me preocuparia, se não houvesse recebido do Sumo Pontífice um aviso secreto, que denuncia nesse homem propósitos políticos, por isso que se inculca descendente de antigos monarcas e pretende ser aclamado rei de Israel. [...]1
Atendendo às orientações de seu comandante, o centurião Cornélius se disfarça e se infiltra no meio do povo que seguia o Cristo. Em pouco tempo, ele reconheceu que se tratava de “uma personalidade única, a irradiar um encanto e um fascínio irresistível”.1 Quirílius Cornélius, profundamente impressionado com as pregações do Cristo, ficou intrigado:
[...] de como pudesse uma tal criatura ser considerada perigosa, de vez que o desprendimento por ele predicado só poderia tornar os homens desambiciosos e humildes.1
Passado algum tempo, o centurião Cornélius, em Jerusalém, soube que o Cristo estaria sendo julgado. Inconformado perguntou:
– E foi condenado o inocente? Como pôde Pilatos sancionar uma tal iniquidade?1
Chegando ao local dos infaustos acontecimentos, prossegue relatando:
[...] o preso foi confiado à minha guarda, até o instante em que devia partir, com dois outros condenados, para o lugar do suplício. [...] Fingindo rigorosa vigilância, postei-me à porta do compartimento [...]. Foi então que vi Jesus ajoelhado [...].1
Há diálogos entre o centurião e o Cristo. O autor espiritual identificou encarnações subsequentes do nobre soldado romano. Mas o importante foi sua efetiva conversão ao Cristianismo:
[...] pude compreender que, em tornar-me cristão, iria adquirir um grande benefício, qual o de aliviar os derradeiros momentos da vida terrena [...]2
No final do romance, há informações espirituais oportunas, relacionadas com os momentos da atualidade:
[...] “Baixai, misturai-vos com os vossos irmãos encarnados, provai-lhes a sobrevivência, a imortalidade, a cadeia engendrada pelo mal e poupai-lhe, dessarte, um demorado arrependimento mediante tremendas expiações.” A essa palavra de ordem, falanges se abalarão do Invisível e a Terra se coalhará de missionários obscuros, que, por suas faculdades, permitirão aos desencarnados manifestarem-se aos homens, deixando-se controlar de todos os modos. E, então, uma luta encarniçada se empenhará entre o cepticismo presunçoso e a verdade que não mais poderá ser abafada.
“Deveis visualizar, desde já, essa época de grandes lutas intelectuais, preparando-vos para atravessá-la em etapas sucessivas. Se, a esse tempo, tiverdes adquirido a força para o bom combate, ou seja, o domínio das próprias paixões, a fim de corresponder ao ataque do adversário, que não mais vos queimará o corpo mas há-de ulcerar-vos a alma – grande será a vossa recompensa e podereis, quem sabe, deixar este calabouço da Terra para ascenderdes a uma esfera melhor. Sonhai com esse futuro, caros irmãos atônitos, e trabalhai, pois áspero será o embate e… – ai de vós – ‘muitos serão os chamados e poucos os escolhidos’.”2
Fato histórico e curioso ocorreu com o tradutor de Herculânum, o ex-presidente da FEB, Manuel Quintão,3 ao vi sitar Chico Xavier na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo (MG), quando eram lidos trechos do romance, tradução de 1937. Eis o relato de Quintão:
[...] vamos transcrever a curiosa mensagem que o anfitrião recolhera num dos seus serões íntimos, quando lia e comentava Herculanum, o precioso romance mediúnico do Conde Rochester, por nós traduzido. Neste comunicado, há dois pontos importantes a considerar: o primeiro, é que não se trata de uma obra de ficção, qual se poderia presumir, e o segundo, é que Emmanuel, este luminar da Espiritualidade renovadora dos nossos tempos, promete-nos para breve o romance da sua própria vida na Terra, ao tempo de Jesus, quando se chamou Publius Lentulus, altaneiro patrício romano.4
Emmanuel escreve significativa mensagem corroborando informações de Herculânum e anuncia:
“Algum dia, se Deus mo permitir, falar-vos-ei do orgulhoso patrício Publius Lentulus, a fim de algo aprenderdes nas dolorosas experiências de uma alma indiferente e ingrata”.5
Trechos desta mensagem, obtida no dia 7 de setembro de 1938, foram introduzidos na apresentação de Há dois mil anos.
O senador Publius Lentulus desencarnou em Pompeia durante a mesma erupção vulcânica. E no final do romance Há dois mil anos há assertivas espirituais coerentes com as de Rochester:
Numerosas legiões de seres espirituais volitaram, por vários dias, nos céus caliginosos e tristes de Pompeia.
Ao cabo de longas perturbações, Publius Lentulus e os filhos despertaram, ali mesmo, sobre o túmulo nevoento da cidade morta. [...]
Contudo, após as primeiras lamentações, ouviu uma voz cariciosa que lhe dizia brandamente:
– Publius, meu amigo, não apeles mais para os recursos do planeta terreno, porque todos os teus poderes terminaram com os teus despojos, na face escura e triste da Terra! Apela para Deus Todo-Poderoso, cuja misericórdia e sabedoria nos são dadas pelo amor do seu Cordeiro, que é Jesus Cristo!… 6
Emmanuel referenda o citado romance de Rochester e as duas obras Há dois mil anos e Herculânum expõem nuances de mesmos grupos de Espíritos e de outros, embora diferentes, se completam…
O importante é que passados quase dois milênios, nos encontramos no momento
[...] em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo [...].7
E na época anunciada: “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”. (Mateus, 22:14.)
REFERÊNCIAS:
1 KRIJANOWSKY, W. Herculânum. Pelo Espírito Conde J. W. Rochester. Trad. Manuel Quintão. 11. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2011. pt. 2, cap. O eremita, p. 187, 188, 190 e 191, respectivamente.
2 ____. ____. Epílogo – As sombras da cidade morta, p. 342 e 344.
3 CARVALHO, Antonio Cesar Perri de. Quintão introduziu Chico Xavier na FEB. Reformador. ano 132, n. 2.222, p. 5(259)-8(262), mai. 2014.
4 QUINTÃO, Manuel. Romaria da graça. Rio de Janeiro: FEB, 1939. p. 20-21.
5 XAVIER, Francisco C. Há dois mil anos. Pelo Espírito Emmanuel. 49. ed. 6. imp. Brasília: FEB, 2014. Na intimidade de Emmanuel – Ao leitor, p. 7.
6 ____. ____. cap. 10, Nos derradeiros minutos de Pompeia, p. 348.
7 ____. A caminho da luz. Pelo Espírito Emmanuel. 38. ed. 1. imp. Brasília: FEB, 2013. Introdução, p. 9.

Transcrito de www.febnet.org.br

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Palestra Pública

- Dia 25 Nov 2014 - 3ª  Feira - 19:00 horas
   OS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA - Expositor: Aristides

- Dia 27 Nov 2014 - 5ª Feira - 19:00 horas
  O ABORTO NA VISÃO ESPÍRITA - Expositora: Mairla

Kardec é a Base

Kardec é a Base

Antonio Cesar Perri de Carvalho


Outubro é assinalado pela data natalícia de Allan Kardec – dia 3 -, e, tradicionalmente há muitos eventos alusivos ao Codificador durante todo o mês.
As Obras Básicas e inaugurais da Doutrina Espírita – O livro dos espíritos, O livro dos médiuns, O evangelho segundo o espiritismo, O céu e o inferno e A gênese, efetivamente representam a base e devem ser o ponto comum, de convergência, do Movimento Espírita. O espírito Emmanuel escreveu uma série de livros alusivos ao então centenário de cada Obra Básica. O espírito Bezerra de Menezes é muito claro na mensagem “Unificação”, na qual dedica sete parágrafos ao Codificador e define Kardec como a base.
“Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação” – Bezerra de Menezes (“Unificação”, psicografia de Chico Xavier, 1963).1
A Federação Espírita Brasileira, além do ESDE e do EADE, pelo terceiro ano consecutivo, oferece cursos sobre os cinco livros básicos.
Neste ano, houve grande ênfase no Sesquicentenário de O evangelho segundo o espiritismo. Foi marcante a bem sucedida experiência da realização do 4º. Congresso Espírita Brasileiro – tendo como tema central esta obra -, e efetivado simultaneamente em quatro regiões com expressivo número de participantes presenciais e virtuais, em função das transmissões ao vivo. A FEB Editora lançou a obra histórica: a 1ª. edição de Imitação do evangelho segundo o espiritismo, em versão bi-língue e mais alguns livros relacionados com a interpretação e o estudo da obra sesquicentenária. Esta Editora tem realizado grandes esforços e até em parcerias com Entidades Federativas Estaduais para se ampliar a difusão das Obras da Codificação.
Especificamente a USE-SP promoveu 150 comemorações em várias regiões do Estado no dia 21 de setembro, e, em geral as Entidades Federativas Estaduais promoveram 52 eventos comemorativos até setembro.
O NEPE – Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho da FEB, como resultado dos seminários e programas pela TVCEI e pela atual FEBtv, já provocou repercussões concretas, com instalação de núcleos de estudo do Novo Testamento ou de O evangelho segundo o espiritismo em oito Estados do Brasil.
Referência:
1) EQUIPE SECRETARIA-GERAL DO CONSELHO FEDERATIVO NACIONAL. (Resp. Equipe: Antonio Cesar Perri de Carvalho.) Orientação aos Órgãos de Unificação. Cap. VI. Acesso: http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Orientacao-aos-Orgaos-de-Unificacao-sem-corte-1.pdf

KARDEC, OBRIGADO
Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.
Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.
Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.
Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior.
E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.
O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!…
Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinquentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumento de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas…
Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!…
E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e com os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer: “Kardec, obrigado!… Muito obrigado!”…

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Histórias e Anotações. Lição nº 12. Pág. 78. São Paulo: Ed. CEU. Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em homenagem, ao aniversário de Allan Kardec.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A Desencarnação
A morte do corpo físico é fenômeno natural que atinge  todos os seres da Criação, cedo ou tarde. A desencarnação acontece quando os laços peripirituais, até então mantidos enraizados, molécula a molécula no corpo físico, se desfazem, concedendo liberdade ao Espírito que passa a viver em outra dimensão da vida.
Segundo o Espiritismo,  a morte é  “[...] uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...].1Ensina igualmente:  a separação do Espírito  do corpo que lhe pertencia não é   dolorosa, sobretudo quando das mortes naturais, que decorre dos desgastes biológicos dos órgãos2, como também  não é uma separação  brusca. A “alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo a que se restituiu subitamente a liberdade.[...].”3  Assim,nunca é demais lembrar:
[...] A observação comprova que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é também o da libertação, que se verifica logo após; em outros, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica a existência, no corpo, da menor vitalidade, nem a possibilidade de um retorno à vida.  [...].De fato, é racional conceber-se  que, quanto mais o Espírito se tenha  identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela,  ao passo que a atividade intelectual e moral e a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo a vida durante o corpo.[...].4
A falência dos órgãos e o desprendimento perispírito que se segue definem o estado de transição ou depassagem de um plano para outro. Neste momento, o Espírito encontra-se inconsciente5, situação que pode perdurar por um maior ou menor espaço de tempo, da acordo com as condições pessoais de cada um.
 A chegada no plano espiritual, porém,  pode ser sofrida ou não. Trata-se de um sofrimento moral. É a alma que sofre, não o corpo, pois este transforma em matéria inerte, morta, em processo de decomposição. O  sofrimento poderá ser mais agravado se o Espírito se manter jungido ao corpo em decomposição e à vida que se extinguiu.
Situações semelhantes são encontradas em certos gêneros de suicídios, em homicídios; em desencarnantes presos a profundos remorsos, ou, ainda, em Espíritos vinculados aos prazeres da vida material, apegados excessivamente a bens e/ou pessoas. Nestas circunstâncias, a morte é vista como uma perda irreparável, um sofrimento atroz, uma sensação de destruição total, porque ele, o Espírito, desconhece a sua própria imortalidade que existe e preexiste à morte do veículo somático.
 Situação bem diversa acontece com o Espírito que durante a existência se deixou conduzir por uma vida mais simples, sem ganâncias ou ambições exageradas; que procurou desenvolver virtudes, combatendo imperfeições; que praticou a caridade, promovendo o bem; que cumpriu os seus deveres familiares, profissionais e sociais.
 A sua desencarnação será mais amena;  os sofrimentos e as angústias do período de transição serão passageiros e breves;  a adaptação  na nova moradia será tranquila, sabendo administrar com serenidade a saudade dos entes queridos que permanecem reencarnados, e as surpresas do além-túmulo.
 Ajustado à vida no plano espiritual, o Espírito  colherá, então,  os frutos, bons ou amargos,  do que semeou durante a experiência reencarnatória, se submetendo, no final das contas, à lei de progresso. É o que nos lembra André Luiz quando aponta  o valor da desencarnação como lei divina:
Toda morte traz dor.
Sem a desencarnação, porém, não atingiríamos a renovação precisa, largando processos menos felizes de vivência ou livrando-nos da caducidade no terreno das formas.
Compreendamos, em face disso, que não podemos louvar as dificuldades que nos rodeiam, mas é imperioso reconhecer que, sem elas, eternizaríamos paixões, enganos, desequilíbrios e desacertos, motivo pelo qual será justo interpretá-las por chaves libertadoras, que funcionam em nosso Espírito, a fim de que nosso Espírito se mude para o que deve ser, mudando em si e fora de si tudo aquilo que lhe compete mudar.6

Marta Antunes Moura, coordenadora das Comissões Regionais na área da Mediunidade da Federação Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.
Bibliografia
1.        DENIS, Léon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor. 1. ed. Rio de Janeiro:FEB, 2008. 1ª Parte (O Problema do Ser), cap. X (A morte), p.175.
2.        KARDEC, Allan. O livro dos espíritos.  céu e o inferno. Tradução de Evandro Noleto Bezerra.4. ed. 1. Imp. Brasília: FEB: 2013. Questão 154-comentário, pág. 113.
3.        ______. Questão 155-a, pág. 113.

4.        ______. Questão 155-a-comentário, p.114.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PRINCIPIANTE ESPIRITA - Nova Turma







Terá inicio nesta 6ª Feira, 19 de Setembro, nova Turma do Principiante Espírita, com inicio as 19:30 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus.
Você é nosso convidado.


Desencarna o ex-presidente da FEB Nestor João Masotti

Desencarnou no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, na tarde do dia 3 de setembro o companheiro Nestor João Masotti.

 Por Antonio Cesar Perri de Carvalho
Foi o 15º presidente da Federação Espírita Brasileira. Nasceu em Pindorama (SP) em 21/6/1937, filho de Damiano Henrique Venâncio Masotti e Eloyda G. Masotti, ambos espíritas.
Graduou-se em Odontologia em Araraquara e exerceu a profissão por menos de um ano em Tupã. Atuou profissionalmente como funcionário público fazendário em Fernandópolis e São Paulo.
Sempre foi muito ativo no Movimento Espírita nas cidades já citadas do mesmo Estado, integrando desde a mocidade espírita até a direção de centro espírita. Atuou em eventos regionais, inter-estaduais e nacional de juventudes espíritas. Foi presidente (1974-1982) e vice-presidente (1982-1986) da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, integrando o Conselho Federativo Nacional da FEB. A convite do presidente Francisco Thiesen, na Sede da FEB, em Brasília, exerceu cargos de diretor (1986-1990) e secretário geral do CFN, vindo depois a assumir a vice-presidência (1990-2001) e a presidência da FEB. Participou ativamente da implantação das Comissões Regionais do CFN da FEB.
Exerceu o 21º. mandato de presidente da FEB: 2001-2013, mas licenciando-se em maio de 2012. No início de sua gestão como presidente procedeu à reforma e atualização da gráfica da FEB, a modernização das capas e formato dos livros. Durante seu mandato: foram realizados dois Congressos Espíritas Brasileiros (2007 e 2010); comemorações do Bicentenário de nascimento de Allan Kardec com emissão de selo comemorativo pelos Correios; Sesquicentenário de O Livro dos Espíritos com emissão de selo comemorativo pelos Correios e o “Projeto Centenário de Chico Xavier” (2010); foram cunhadas medalhas pela Casa da Moeda em homenagem a Chico Xavier (2010); Sesquicentenário de O livro dos médiuns (2011); Centenário da Sede Histórica do Rio (2011). Durante sua gestão, o CFN da FEB aprovou: Atividade de Preparação de Trabalhadores Espíritas (2002), que gerou o curso “Capacitação Administrativa da Casa Espírita”; Campanha “Construamos a Paz Promovendo o Bem!” (2002); “Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro (2007-2012)”; Campanha “O Evangelho no Lar e no Coração” (2008); Orientação aos órgãos de unificação (2009); Regimento Interno do Conselho Federativo Nacional da FEB (2011). A FEB apoiou: a criação do Movimento Nacional Em Defesa da Vida-Brasil sem Aborto; reforma das instalações da Fazenda Modelo e construção do Memorial do C.E. Luís Gonzaga de Pedro Leopoldo (MG); apoio aos filmes “Chico Xavier”, “Nosso Lar” e “E a Vida Continua…” Simultaneamente aos seus encargos junto à FEB, juntamente com os ex-presidentes Francisco Thiesen e Juvanir Borges de Souza trabalhou intensamente pela fundação do Conselho Espírita Internacional, o que se efetivou em 1992.  Exerceu também o cargo de 1º. Secretário e secretário-geral do Conselho Espírita Internacional. Neste último cargo criou a TVCEI, a EDICEI com livros traduzidos para vários idiomas, o Centro Administrativo do CEI em Brasília e promoveu Congressos Mundiais trienais: Cidade da Guatemala (2001), Paris (2004), Cartagena de Índias (2007) e Valencia (2010). Participou de dois eventos na ONU, em New York: o Millennium World Peace Summit  (2000) e da homenagem pelo Centenário de Chico Xavier (2010); atuou em palestras, seminários e vários eventos em vários países das três Américas, Europa e África.
No final de sua gestão efetiva na FEB houve desativação da gráfica e se iniciou as impressões por terceirização. Afastou-se da presidência, para tratamento de saúde, em maio de 2012, e em definitivo em março de 2013.
Ao retornar para Brasília, em agosto de 2013, depois de mais de um ano em tratamento em São Paulo, retornou a algumas reuniões mediúnicas e fez algumas palestras na FEB.  Nestor foi homenageado em vários momentos pelo atual presidente: embora a distância, no CFN de 2012, com coleta de assinaturas em livro e placa de prata; em sua primeira aparição pública após o início do tratamento de saúde na passagem do Museu Espírita de São Paulo para a FEB (abril de 2013), inauguração de sua foto na Galeria dos Ex-Presidentes no Espaço Cultural da FEB (novembro de 2013) e na abertura da Reunião Extraordinária do CFN da FEB – dia 23 de agosto de 2014 -, oportunidade que proferiu a prece de abertura. Esta foi sua última aparição pública e na FEB.
Casado com Maria Euni, tendo filhos Miriam, Mário e Mariane, genro Rubens e nora Sibeli, e netas, todos vinculados a atividades da FEB.
Conhecemos Nestor ainda solteiro bem no início dos anos 1970. Desde então acompanhamos sua trajetória, principalmente durante sua gestão na USE-SP e nos seus encargos na FEB e no CEI. Sempre apreciamos suas propostas doutrinárias, de unificação e de difusão. Coincidentemente nos mudamos para Brasília, por razões profissionais, dois meses antes dele assumir a presidência da FEB e atuamos com ele em ações na FEB e CEI aprendendo a valorizar e respeitar seus esforços e lutas empreendidas pela Causa. Nosso amigo abriu muitos caminhos e contribuiu enormemente para a difusão da mensagem espírita.
CFN-Nestor profere Prece
CFN-Presidente FEB homenageia Nestor

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

COMPORTAMENTOS PERVERSOS







"Em momento muito feliz, conforme notificou a imprensa, a ONU impôs um cessar-fogo humanitário nas lutas insanas entre o Hamas e Israel. Ainda segundo as mesmas fontes, até aquele momento mais de 1.000 palestinos morreram vitimados pelos bombardeios poderosos e centenas deles encontravam-se feridos, vivendo entre os escombros dos edifícios destruídos, enquanto menos de 40 soldados israelenses foram vitimados... 

A diferença de poder bélico é enorme, o que não impediu os membros do Hamas haverem continuado atacando com foguetes, cujos danos têm sido mínimos, graças à segurança e proteção dos antimísseis que defendem o território israelita. O que é profundamente lamentável é constatarmos que o monstro da guerra prossegue ampliando o seu campo de destruição, vitimando civis inocentes e deixando milhões deles em acampamentos promíscuos, onde o sofrimento toma conta de todos e espalha desilusão e angústia.

A sociedade alcançou elevadíssimos níveis de ciência, tecnologia e ética, vivendo impossibilitada, no entanto, de preservar a paz entre as criaturas, amenizando-lhe as aflições superlativas. A Síria, dominada por um arbitrário governante e impiedosos auxiliares, está praticamente destruída, e o seu povo, para sobreviver, foge aos milhões para os campos de refugiados nos países vizinhos, impossibilitados de recebê-los. 


Na região, em outros países, a paisagem é idêntica, demonstrando-nos o terror e a crueldade dos governos arbitrários e enlouquecidos. A destruição do avião da Malaysia Airlines com a morte de 298 pessoas, é demonstração inconcebível do poder do ódio, apoiado por grandes nações que ameaçam o mundo.

O que é, porém, mais doloroso observar-se nesse quadro, em que agora também se insere a Ucrânia, é que as causas ocultas são os interesses econômicos, especialmente em torno do petróleo, do gás... E o mais angustiante, porém, é que todos esses povos cultivam religiões que pregam o amor, a solidariedade e a paz... 

 Artigo publicado no jornal A Tarde, de Salvador-BA, coluna Opinião em 31-07-2014. Divaldo Franco escreve quinta-feira, quinzenalmente." 

domingo, 17 de agosto de 2014

NOVA TURMA DE ESDE 1

Terá inicio na primeira quinzena de setembro de 2014, uma nova Turma d o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE 1, no Centro Espírita Lar de Jesus.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Palestra Pública


Dia 15 de maio, no Centro Espírita Lar de Jesus, as 19:00 horas, MAIRLA, da FEPI, fará Palestra Pública com o Tema CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Minha Mãe

     Desejava, Mãezinha para testemunhar-te afeto e gratidão, escrever-te um poema que me fotografasse o coração.
     E ao servir-me do verbo quisera misturar a beleza das flores e das fontes, o azul do céu, o ouro do sol e os lírios do luar!...
    Anseio enaltecer-te!... A palavra, no entanto, Mãe querida, não consegue mostrar as bênçãos incessantes que nos trazes à vida.
    Em vão consulto dicionários! Não encontro a expressão lúcida e bela que nos define claramente a luz que o teu sorriso nos revela ...
     Ofereço-te, assim, ao carinho perfeito o doce pranto de agradecimento que me verte do peito.
     As lágrimas que choro de alegria refletem, uma a uma, as estrelas de amor que te engrandecem - a tua glória em suma! ...
     És tudo de mais lindo que há no mundo - o agasalho, a ternura calma e boa, o refúgio  de santo entendimento, a presença que abençoa...
     Desculpa, meu tesouro de esperança, se não te sei nobilitar o reino de bondade e sacrifício, no sustento do lar! 
     E não sabendo, Mãe, como louvar-te a celeste afeição, rogando a Deus te glorifique a vida, trago-te o coração.
Maria Dolores

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O Desafio da Educação


A forma como representamos o mundo que nos rodeia interfere diretamente nos processos educativos, visto que, à medida que o conhecimento é ampliado, modifica-se a visão da realidade na qual nos encontramos inseridos, como se observa nos registros que se seguem. (1)
      1. Pré-história – o surgimento da escrita foi fator impactante e facilitador do ensino e da aprendizagem. As primeiras representações escritas aconteceram no neolítico, na Idade de Bronze, sob a forma de sinais e ideogramas que evoluíram para registros linguísticos simples, denominados cuneiformes. (2)
        2. Idade Antiga ou Antiguidade (4000 a 3500 a.C.) – os processos educativos mais relevantes ocorrem  na Mesopotâmia, Egito, Grécia e  Roma.  Eram elitizados e focados na solução dos problemas cotidianos. (2)
        3. Idade Média (século V a parte do século XV) – a educação, de responsabilidade exclusiva da Igreja Católica, era de acesso difícil e restrito, priorizando-se o prestígio, a influência política e a riqueza dos alunos, integrantes da realeza, nobreza e do clero.  As escolas funcionavam anexas às catedrais e aos monastérios ou  em alguns mosteiros, onde se lecionavam as sete artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geografia, astronomia e música. (3) A metodologia do ensino resumia-se às extensas preleções de temas previamente preparados pelos religiosos, submetendo  alunos e professores a uma rígida e irracional disciplina, sobretudo quanto a horários, assiduidade, atitudes, comportamentos e avaliações da aprendizagem.
Neste horizonte de intolerância, contudo, surgem duas importantes  contribuições: a de Santo Agostinho (350-430 d.C.) que seguia o ideal platônico, defendia  a ideia de que a aprendizagem só pode ser satisfeita por Deus e recomendava  “(…) aos educadores jovialidade, alegria, paz no coração e ás vezes também alguma brincadeira” (4); e a de Thomas de Aquino (1224-1274 d.C.) que, rompendo o paradigma vigente, introduz debates em sala de aula, a fim de  “(…) evitar o tédio e despertar a capacidade de admirar e perguntar.” (5) A sua metodologia, então denominada Escolástica ou Escolasticismo (do latim scholasticus = que pertence à escola, instruído), favoreceu a criação de diversas universidades na Europa, como as de Paris, Oxford, Cambridge, Salerno, Bolonha, Nápoles, Roma, Pádua, Praga e Lisboa. (3)
  1.  Renascença (período situado entre século XV e o XVI) – a educação renascentista priorizava o estudo da filosofia grega, a matemática e as ciências da natureza. A exatidão do cálculo chegou até mesmo a influenciar o projeto estético dos artistas desse período. A razão foi eleita como a forma de adquirir conhecimento do mundo e das coisas.  (5)
     5. Idade Moderna (1453 a 1789) – o processo educativo passa por profundas modificações, sendo o ensino caracterizado pelo didatismo, adoção de diferentes  matérias (disciplinas) no currículo escolar e concedendo-se maior  liberdade aos alunos. São ideias advindas dos princípios da reforma protestante, da contrarreforma católica com a fundação da Companhia de Jesus, dirigida pela ordem jesuíta; do pensamento difundido pelo matemático René Descartes (1596-1650) — que cultuava a razão como o único instrumento da aprendizagem —, e do iluminista Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), que  pregava um ensino mais leve e livre, de contato com a Natureza, distante das amarras das reforma protestante, da contrarreforma católica e dos exageros do racionalismo.  (6)
       6. Idade Contemporânea (após 1789) – predomina-se o culto à razão, resultante do amálgama de ideologias, princípios, métodos e recursos do tecnicismo e do didatismo, a maioria conflitante entre si. Mas, face o redesenhamento da sociedade, determinado pelas sucessivas e cumulativas descobertas científicas e inovações tecnológicas, associadas às revoluções liberais e às duas guerras mundiais  profundos abalos ocorrem na educação que, em decorrência,  é submetida a extenso e profundo desafio. (7)
Importa considerar que a Doutrina Espírita,  transmitida em 1857 com a publicação de O Livro dos Espíritos, conceitua educação como “(…) a arte de formar caracteres (…)” (8) que é, justamente, o sentido que os estudiosos atualmente estão propondo para a  construção do modelo educativo do milênio. Todavia, um dos maiores desafios da educação nos dias atuais é saber  enxergar a pessoa como um ser integral. E mais: que  o afeto, a ética e a moral devem, sim, governar o comportamento humano, em qualquer local e sob quaisquer circunstâncias. Hoje, sabe-se que não se pode  conceber um processo de ensino e aprendizagem que priorize apenas o intelectualismo e a razão. Este foi o erro de Descartes que, ao anunciar sua célebre frase “penso, logo existo”, estabeleceu. dicotomia entre o pensar e o existir, pois é quase impossível pensar e existir exclusivamente de forma racional, ignorando os sentimentos e as emoções. Rousseau, neste aspecto,  foi além ao afirmar que a principal característica que não pode faltar em um professor é a sua capacidade de educar o aluno para transformá-lo em um homem de bem, tal como orienta a Doutrina Espírita.
Outro desafio, não menos importante, está relacionado ao ambiente da  aprendizagem: sufocante e improdutivo no passado, ainda é reproduzido, no presente, em certas sociedades fechadas, sobretudo nas religiosas. Neste sentido, não podemos ignorar que o estudo desenvolvido no meio espírita ainda  apresenta características que lembram as práticas da escolásticas (não há um livre debate, pois este é preparado de acordo com as regras do didatismo, e nem todos os assuntos podem ser discutido); o estudo doutrinário ou apresenta perfil conteudista e racionalista, desenvolvido em cursos de longa duração. Trata-se de uma triste constatação porque toda e qualquer orientação espírita deveria, necessariamente, pesar  as consequências morais, referendadas pelo Evangelho de Jesus, e serem transmitidas de forma simples, ainda que apoiadas nos meios tecnológicas e nas dinâmicas pedagogias, utilizadas meramente como meios didáticos. Vemos, assim, que o.  ambiente de aprendizagem do Centro Espírita precisa ser repensado, estabelecendo-se um espaço de verdadeira interação sociocultural, acolhedor por excelência, mesmo que as condições ambientais sejam modestas. Ambiente em que a pessoa se sinta bem-vinda, respeitada, aceita, estimada, livre para participar dos encontros de estudos, sem constrangimentos e imposições, que desconsiderem as diferenças individuais e a diversidade cultural e econômica. Daí ser importante manter-se atento a estes esclarecimento de Allan Kardec: .
Todos falam da importância da educação, mas esta palavra é,  para a maioria, um significado excessivamente impreciso. (…) A educação é a arte de formar homens, isto é, a arte de neles fazer surgir os germes das virtudes e reprimir os do vício; de desenvolver sua inteligência e dar-lhes instrução adequada às necessidades. (…) Em uma outra palavra, o objetivo da educação consiste no desenvolvimento simultâneo das faculdades morais, físicas e intelectuais. (9)
Referências Bibliográficas
1 MORIN, Edgar. A religação dos saberes.  O desafio do século XXI. Trad. de Flávia Nascimento. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, cap. 1, pag.29-32.
2 Educação na Antiguidade. http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/3920034
3 Educação  na Idade Média. www.brasilescola.com
4 GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2008, cp.4, pág. 56.
5 ______, p. 58..
6 A História da Educação/Período Moderno http://www.pedagogia.com.br/historia/moderno.php Nascimento, Claudia T. A história da educação ao longo dos temposUma viagem histórica. Parte V – a Educação contemporânea.
8 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 4 ed. Brasília: FEB, 2013, q. 685-a, pág.306.

9 RIVAIL, Hippolyte léon Denizard. Plano proposto para a melhoria da educação pública. Trad de  Albertina Escudeiro Seco. 1ª ed. Rio de Janeiro: Edições Léon Denis, 2005, p. 11-12.

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Marta Antunes Moura, coordenadora das Comissões Regionais na área da Mediunidade da Federação Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.