segunda-feira, 30 de abril de 2012

Viver Feliz

Para sentir-me pleno, tenho que ser estável. 

Para ser estável,

é necessário equilíbrio.

O equilíbrio entre:

 


Ser alegre,

e não inconveniente.
Ser sincero,
e não machucar.
Ser firme nas idéias,
e não arrogante.

Ser humilde, e não submisso.
Ser rápido, e não impreciso.
Ser contente, e não complacente.

Ser despreocupado,
e não descuidado.

 Ser amoroso,
e não pegajoso.
Ser pacífico,
e não passivo.

Ser disciplinado, e não rígido.
Ser obediente, e não cego.
Ser doce, e não melado.
Ser moldável, e não tolo.

Ser flexível, e não frouxo.

Ser comunicativo, e não exagerado.

 

Ser introspectivo,
e não enclausurado.
Ser determinado,
e não teimoso.
Ser corajoso,
e não agressivo.

domingo, 29 de abril de 2012

EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO

EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO PARA O MÊS DE MAIO DE 2012

DATA

T E M A

EXPOSITOR(A)

DIRIGENTE

REFERÊNCIA
01 MAI 2012
A LEI DO TRABALHO
SOUSA

Tania

LE
03 MAI 2012
RECONCILIAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS

ADELQUIS

Graça

Cap X - ESE
08 MAI 2012
NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

NORMA SALES


Adeodato

CAP XIV -  ESE
10 MAI 2012
BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS

ARISTIDES

Sousa

CAP V - ESE
   15 MAI 2012
SEDE PERFEITOS - A VIRTUDE
OS SUPERIORES E INFERIORES


SOUSA

 
Aristides


17 MAI 2012
A AFABILIDADE E A DOÇURA
MARKO GALLENO
João Crisóstomo

CAP IX - ESE
22 MAI 2012


O CRISTO CONSOLADOR

ELZER

Sousa

ESE – CAP XVII
24 MAI 2012
FLAGELOS DESTRUIDORES
VALDEREZ
Aristides

ESE – CAP XVIII
29 MAI 2012
CUIDAR DO CORPO E DO ESPIRITO

SOUSA

Valderez

31 MAI 2012
BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM PURO O CORAÇÃO
ROSELANE

Sousa


VALORIZE A VIDADIGA NÃO AO ABORTO

O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A VIRTUDE

      A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caritativo, laborioso, sóbrio, modesto, são qualidades do homem virtuoso. Infelismente, quase sempre as acompanham pequenas enfermidades morais que as desornam e atenuam. Não é virtuoso aquele que faz ostentação da sua virtude, pois que lhe falta a qualidade principal: a modéstia, e tem o vicio que mais se lhe opõe: o orgulho. A virtude, verdadeiramente digna desse nome, não gosta de estadear-se. Adivinham-na; ela, porém, se oculta na obscuridade e foge à admiração das massas. S. Vicente de Paulo era virtuoso; eram virtuosos o digno cura d'Ars e muitos outros quase desconhecidos do mundo, mas conhecidos de Deus. Todos esses homens de bem ignoravam que fossem virtuosos; deixavam-se ir ao sabor de suas santas inspirações e praticavam o bem com desinteresse, completo e inteiro esquecimento de si mesmo.
      A virtude assim compreendida e praticda é que vos convido, meus filhos; a essa virtude verdadeiramente cristã e verdadeiramente espirita é que vos concito a consagrar-vos. Afastai, porém, de vossos corações tudo o que seja orgulho, vaidade, amor-próprio, que sempre desadornam as mais belas qualidades. Não imiteis o homem que se apresenta como modelo e trombeteia, ele próprio, suas qualidades a todos os ouvidos complacentes. A virtude que assim se ostenta esconde muitas vezes uma imensidade de pequenas torpezas e de odiosas covardias.
      Em principio, o homem que se exalça, que ergue uma estátua à sua própria virtude, anula, por esse simples fato, todo mérito real que possa ter. Entretanto que direi daquele cujo único valor consiste em parecer o que não é? Admito de boa mente que o homem que pratica o bem experimenta uma satisfação intima em seu coração; mas, desde que tal satisfação se exteriorise, para colher elogios, degenera em amor-próprio.
      Ó vós todos  a quem a fé espirita aqueceu com seus raios, e que sabeis quão longe da perfeição está o homem, jamais esbarreis em semelhante escolho. A virtude é uma graça que desejo a todos os espíritas sinceros. Contudo, dir-lhes-ei: Mais vale pouca virtude é que as Humanidades sucessivamenete se hão perdido; pela humildade é que um dia elas se hão de redimir, - François-Nicolas-Madeleine. (Paris. 1863) E. S. E - Cap XVII, item 8.

terça-feira, 24 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O antigo druida reaparece

Através de um espírito guia da família Boudin, Rivail tomou conhecimento de que se chamara Allan Kardec, numa existência anterior, ao tempo de Júlio César, na Gália, na verdade, antigo nome do território francês. De acordo ainda com esse espírito amigo, que se apresentava com o nome de Zéfiro, declarou ainda ser o professor Rivail um antigo sacerdote gaulês — um druida. O próprio Zéfiro teria sido seu discípulo e companheiro de tarefas religiosas entre os gauleses. Allan Kardec era, na hierarquia sacerdotal da época, seu superior.
Zéfiro ainda fez outra revelação: Rivail estaria novamente nas lutas terrenas para cumprir importante missão espiritual. Mais tarde, outros benfeitores espirituais confirmariam essa revelação. Todos lhe prometiam auxílio, encorajavam-no e aconselhavam-no a ter perseverança e discrição,
Os druidas foram detentores de grandes conhecimentos secretos, tradicionalmente transmitidos de boca a ouvido. Entre esses conhecimentos estavam a reencarnação, a concepção dos diferentes domínios espirituais, as diferentes categorias de espíritos, a evolução contínua do espírito, a lei de causa e efeito, entre outros.
Por ocasião do lançamento de O Livro dos Espíritos, em 1857, o professor Rivail resolveu apresentá-lo a público com o seu antigo nome gaulês — Allan Kardec.
Assim, reaparece o antigo druida, adequando conhecimentos já vivenciados e melhor apreendidos, apto a novamente transmiti-los, tornando-se verdadeiro porta-voz de uma legião de outros tantos seres espirituais, mais emancipados da ignorância espiritual que, por enquanto, ainda ensombrece a Terra.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Livro dos Espíritos - 155 anos

Jorge Leite de Oliveira

Allan Kardec, pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, foi cognominado, por Camille Flammarion, o bom-senso encarnado. Desde sua juventude, este Espírito de escol demonstrava seu senso positivista e racional, como lemos na frase que escreveu, aos 24 anos, em obra sobre educação pública: Aquele que houver estudado as ciências rirá, então, da credulidade supersticiosa dos ignorantes. Não mais crerá em espectros e fantasmas. Não mais aceitará fogos-fátuos por Espíritos.1
Pois foi esse mesmo Rivail que, 26 anos mais tarde, já na madureza, foi chamado a observar “estranhos fenômenos” e, após certo tempo de hesitação e dúvidas, resolveu investigar in loco as chamadas manifestações das mesas girantes, muito em voga na Europa, em especial na França, ali pelos anos 50 do século XIX. Viu, ouviu e sentiu, naquelas comunicações, estar contida a síntese das revelações divinas à Humanidade. Foi-lhe, então, revelada sua missão2 pelo Espírito Verdade e por outros Espíritos de escola, segundo a qual ele proporcionaria à Humanidade a certeza da existência, sobrevivência e manifestação das almas dos chamados mortos e as consequências morais advindas dessa certeza. Prepararia, pois, a Humanidade para uma vida melhor, resultante do conhecimento e prática das leis morais, com base no esclarecimento das respostas às perguntas que sempre nos inquietaram: Quem sou? De onde vim? Qual a finalidade de minha vida na Terra? Para onde vou após a morte do meu corpo físico? Diante da grandiosidade da nova revelação, Rivail cercou-se de todos os cuidados para evitar fraudes, bem como da companhia de pessoas sérias como ele, e, com base no método da observação e da experimentação, preparou 1.019 perguntas, que foram respondidas pelos emissários celestes, sobre as mais transcendentes questões.
Hippolyte adotou o pseudônimo Allan Kardec, “nome que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos druidas”,3 a fim de melhor desenvolver seus trabalhos, anônima e cautelosamente, uma vez que, segundo lhe fora informado, o Consolador prometido por Jesus provocaria enorme inquietação, mormente nas almas dos materialistas e religiosos despreparados para a chegada dos novos tempos: Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós. [...]  Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. (João, 14:15-18 e 26.)
Assim viria a lume a obra intitulada  O Livro dos Espíritos, inicialmente com 501 questões e já na segunda edição com 1.019, cujas respostas foram obtidas com a ajuda de médiuns, em especial mulheres, a maioria delas ainda bastante jovens. As informações colhidas por Kardec eram surpreendentes, anunciavam os primórdios de uma Nova Era para a Humanidade. Poucos anos depois, essa obra deu origem a quatro outras, que completaram o  trabalho gigantesco da codificação da Doutrina Espírita: O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. Com humildade, Kardec sempre se eximiu da autoria da obra, a qual atribuiu exclusivamente aos Espíritos superiores que lhe transmitiram seus ensinamentos elevados. Mas seu trabalho foi muito além de simplesmente organizar e dispor as questões que deram origem a todo o edifício do Espiritismo. Comparava as respostas e rejeitava o que não estava de acordo com o “consenso universal”, por orientação das entidades superiores que o inspiravam, cuja direção suprema era a do Espírito Verdade. Refletia sobre as respostas, analisava-as, elaborava comentários de grande sabedoria e deduzia as consequências morais de alta relevância para a Humanidade, advindas do conhecimento e prática dessas revelações.
Na Introdução de O Livro dos Espíritos, somos esclarecidos sobre a Ciência espírita, que se baseia nas relações do mundo material com o dos Espíritos, os seres inteligentes do mundo espiritual. Com fulcro na moral de Jesus, a obra aborda, entre outros, os seguintes assuntos: Existência de Deus; Imortalidade da Alma; Mundo dos Espíritos; Reencarnação; Pluralidade dos Mundos Habitados e Comunicabilidade dos Espíritos. Em Prolegômenos, lemos o  anúncio dos Espíritos de que são chegados “os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal”. Os Espíritos superiores são os ministros de Deus e os agentes de sua vontade. Sua missão é instruir e esclarecer os homens, abrindo-se “uma Nova Era para a regeneração da Humanidade". As informações sobre as Causas Primeiras, que têm Deus como a base de tudo, com 75 questões respondidas, estão contidas no Livro Primeiro dessa obra, que se subdivide em quatro Livros ou Partes. No Livro Segundo, estão impressas as informações sobre o Mundo Espiritual ou dos Espíritos. Essa parte vai da questão 76 a 613. Ali, encontramos informações sobre os três elementos do ser humano: alma, perispírito e corpo. Nesse Livro, temos ainda esclarecimentos de que a reencarnação se caracteriza pela passagem das almas por muitas existências corporais e de que “tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou pelo átomo” (Q. 540). Ao tornarmo-nos Espíritos puros, não mais estaremos sujeitos a reencarnações em corpos grosseiros; a natureza espiritual será nossa conquista permanente, junto com a felicidade, que jamais se confunde com um estado de eterna ociosidade, haja vista que, para os Espíritos superiores, o trabalho nada tem de penoso, e sim de imenso prazer e colaboração permanente com o Criador. O Livro Terceiro trata sobre as Leis Morais. Possui 12 capítulos. Nele, somos informados de que a Lei Divina está escrita em nossa consciência (Q. 621), de que Jesus é o tipo mais perfeito que Deus já nos ofereceu para nos guiar e servir de modelo (Q. 625).
Também temos ali a informação de que o meio prático mais eficaz de nos melhorarmos nesta vida e de resistir ao arrastamento do mal é o do autoconhecimento, junto à mais desinteressada caridade, e de que a moral, regra de bem proceder, funda-se na estrita observância da lei de Deus (Q. 919 e 919a). Por fim, deparamo-nos, no Livro Quarto, com as Esperanças e Consolações, em apenas dois capítulos, que nos fazem refletir sobre temas como o de que somos obreiros de nosso próprio sofrimento, mas também da felicidade, quando, com nossa melhoria e trabalho, colaborarmos para a transformação da Humanidade. Cabe-nos, para isso, combater a grande praga do nosso tempo: o materialismo, fonte de imensas desgraças, pela degradação moral a que são levados os que nele creem, dando vazão aos instintos primitivos. A elevação espiritual de Allan Kardec ressalta destas suas palavras, em 12 de junho de 1856, ao receber a incumbência do Espírito Verdade de tornar-se o missionário da Codificação Espírita, que anuncia uma Nova Era para a Humanidade: Senhor! Já que te dignaste lançar os olhos sobre mim para cumprimento dos teus desígnios, faça-se a tua vontade! A minha vida está nas tuas mãos; dispõe do teu servo. Reconheço a minha fraqueza diante de tão grande tarefa; a minha boa vontade não desfalecerá, mas talvez as forças me traiam. Supre a minha deficiência; dá-me as forças físicas e morais que me forem necessárias. Ampara-me nos momentos difíceis e, com o teu auxílio e o amparo dos teus celestes mensageiros, tudo farei para corresponder aos teus desígnios.4
Cerca de 10 meses depois, a 18 de abril de 1857, era publicada a primeira edição de O Livro dos Espíritos, e um  novo tempo inaugurava-se para a Humanidade! Cabe a nós, espíritas, estudar, refletir, comparar com as demais obras da Codificação de Kardec e com os acontecimentos de nossa época o conteúdo desse livro sempre atual e de incomparável grandeza. Compete-nos trabalhar o sentimento e as ações na prática incessante do bem e na divulgação dessa obra grandiosa, proveniente das mais altas regiões espirituais, de onde o Cristo de Deus dirige os destinos da Terra. Unamo-nos, como um feixe de varas conduzido por Jesus, a fim de colaborarmos, humildemente, com sua obra de transformação da Terra num mundo destinado aos justos e onde as misérias material e moral não mais proliferem. Amemo-nos e instruamo-nos, começando pelo estudo e aplicação prática de O Livro dos Espíritos!

1. WANTUIL, Zêus; THIESEN, Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador. 3. ed.
2. reimp. v. 1. Rio de Janeiro: FEB, 2011. P. 2, cap. 1, it. 4, p. 263. 2 KARDEC, Allan. Obras póstumas.Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. P. 2, Minha missão, 12 de junho de 1856, p. 366. Capa 3 WANTUIL, Zêus; THIESEN. Francisco. Allan Kardec: o educador e o codificador.
3. ed. 2. reimp. v. 1. Rio de Janeiro: FEB, 2011. P. 2, cap. 1, it. 6, p. 275.
4 KARDEC, Allan. Obras póstumas.Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2009. P. 2, Minha missão, 12 de junho de 1856, p. 369.
TRANSCRITO DO PORTAL DA FEB

terça-feira, 17 de abril de 2012

A VERDADE

"A VERDADE É COMO O SOL, QUE UM ECLIPSE PODE ESCURECER, MAS NÃO APAGAR."
     Muitas pessoas acreditam poder esconder a verdade por tempo indeterminado, crendo assim livrarem-se de problemas imediatos ou futuros. São pessoas que perderam a fé na verdade por viverem num mundo onde predomina e prevalece a mentira.
     No entanto, a verdade não pode ser apagada, no máximo adiada, pois está sempre amparada em fatos e não no imaginário ou na opinião de quem quer que seja.
     A verdade, sobretudo, por mais que doa, sempre dói menos no presente que no futuro, quando a mentira já pode ter feito estragos irreversiveis, desdobrando-se em outras mentiras.
    A verdade ilumina a realidade e garante a estabilidade da Vida, por isso pode ser adiada, jamais apagada.
Do Livro "Dia a Dia - Conceitos para viver melhor". De Paulo R. Santos.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

AUTO DA TERRA DO PÉ RACHADO



O Grupo Espirita de Teatro Leopoldo Machado-LEMA, de Fortaleza-CE, estará em Teresina com apresentação da Peça AUTO DA TERRA DO PÉ RACHADO no Teatro 4 de Setembro nos dias 21 e 22 abril, patrocinado pela SEETE - Sociedade de Estudos Espirita de Teresina.
Vamos participar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

LEGADO KARDEQUIANO

"653. Precisa de manifestações exteriores a adoração?
A Adoração verdadeira é do coração. Em todas as vossas ações, lembrai-vos sempre de que o Senhor tem sobre vós o seu olhar."
AO SEU ALCANCE
Você tem um compromisso com a vida.
Não somente na rotina diária, nem tampouco com os trabalhos através dos quais aufere lucros.
Cumprir o dever de "qualquer jeito", todos o fazem.
A você compete fazer algo mais.
Utilize a hora extra num serviço extra.
A necessidade de muito repouso, às vezes, é apenas preguiça.
Adicione bom-humor e disposição jovial às tarefas do cotidiano.
Quem serve com alegria produz mais e melhor.
Dilate a simpatia em seu redor.
A cordialidade é irmã do êxito.
Quanto seja possível, observe como os outros se conduzem no trabalho nobre e evite fazer tudo quanto você reprova ou acha errado nêles.
O homem sábio não censura, ensina pelo exemplo.
Reivindique para a própria experiência o salário da serenidade nos labôres habituais, permanecendo confiante em qualquer situação.
Agir com acerto é título que dignifica o homem.
Evite o contágio do pessimismo a se desenvolver no campo das reinvidicações injustificáveis.
Quem adora o Senhor no trabalho não dispõe de tempo para a auto-piedade.
Faça da pontualidade uma regra de conduta.
Respeito ao tempo alheio é conquista do próprio tempo.
Colabore desinteressadamente, quando solicitado, sem a preocupação de recompensa.
Os exploradores do esfôrço alheio são escravos da ambição pessoal, a caminho da loucura da posse.
Defenda com desassombro a sua convicção em Deus, através da conduta reta, do dever dignamente cumprido e do respeito às convicções alheias.
"A adoração verdadeira é a do coração", que ressalta nas qualidades excelentes do homem de fé real.
Demore nos bons propósitos.
O homem verdadeiro não é aquele que tem idéias pujantes e belas constantemente, mas o que sabe porfiar, realizar e produzir.
Dispense o elogio nas suas atividades.
O salário mais digno para o servidor é a satisfação sempre nova de haver feito o melhor que pôde.
Faça  da oração a irmã de todas as horas.
Os problemas dificeis exigem paciência, meditação, capacidade e comunhão com as Inteligências Santificadas da Espiritualidade.
Você pode tornar melhores os dias da sua vida.
Missionário silencioso, você tem ao seu alcance os recursos valiosos para o êxito da missão.
Apague-se no dever, para que a felicidade de todos felicite suas horas.
As grandes organizações do mundo, embora a técnica complicada e os recursos modernos, não dispensam o faxineiro honesto nem o servente humilde, e a engenharia mecanizada não prescinde dos operários laboriosos.
Transforme-se em base ignorada, mas valiosa, do labor a que se entregou e, reunindo as doações de tempo e oportunidade, prepare-se resoluto para o futuro, recordando que Ele, o Mestre Excelso da Humanidade, exercitando a paciência e o amor, não dispensou a profissão apagada de modesto carpinteiro em Nazaré; e tenha em mente, por fim, "que o Senhor tem o olhar sobre você".
Do Livro Legado Kardequiano - Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito de Marco Prisco.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

PALESTRA PÚBLICA - MES DE ABRIL

  • Dia 13 Abr: Tema: FLAGELOS DESTRUIDORES - Expositora: ELIZALDE
  • Dia 20 Abr: Tema: A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DOS ESPIRITOS. Expositor: SOUSA;
  • Dia 27 Abr: Tema: A EUTANÁSIA NA VISÃO ESPIRITA. Expositora: VALDEREZ. 

LEGADO KARDEQUIANO

"570. Os Espíritos percebem sempre os desígnios que lhes compete executar?
"Não. Muitos há que são instrumentos cegos. Outros, porém, sabem muito bem com que fim atuam."
ALVITRES 
Não aguarde a visita do sofrimento para que a prece se enfloreça em seus lábios:
Aproveite a pausa de paz para exercitar a oração.
Não espere a enfermidade purificadora para que a chama da fé arda em seu coração:
Use a saúde para o desenvolvimento da crença legitima em sua alma.
Não relegue para a velhice o programa espiritual de aprimoramento íntimo:
Aplique a mocidade do corpo para regularizar velhas dívidas e não assumir novos débitos para o futuro.
Não transfira para depois o ensejo de ajudar:
Sirva-se do momento que passa e atenda aos deveres que lhe competem.
Não retarde o instante de reparar o mal:
Movimente os recursos à disposição e procure o adversário, enquanto caminha com ele.
Não acuse, quando lhe apresentarem um problema, considerando a possibilidade de mudar a opinião:
Guarde silêncio quando não conseguir discutir e ofereça a boa palavra sempre.
Não recue o compromisso com o bem:
Ponha-se a edificar, quanto antes, para maior rendimento do seu espírito.
Não detenha a bondade sob o pêso das decepções que você experimentou:
Faça da ternura uma amiga e distenda seus braços, conscientemente, na conjugação do verbo ajudar.
Não diga: - Amanhã. Hoje brilha a sua oportunidade.
Depois, terá perdido a grande ocasião de edificar com Jesus.
Não acredite que o Pai Celeste seja um remendão de andrajos físicos ou morais, de quem você somente recorda para pedir consêrto:
Ofereça o material de que dispõe e renove, com o auxilio d'Êle, o mundo inteiro, sabendo "muito bem com que fim atua" na romagem carnal.
Do Livro Legado Kardequiano - Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito de Marco Prisco.

terça-feira, 10 de abril de 2012

PALESTRA PÚBLICA

Dia 13 de abril, 6ª Feira, as 19:00 horas, Palestra Pública no C E Lar de Jesus, com o Tema FLAGELOS DESTRUIDORES, com ELIZALDE. Você é nosso convidado.

Vídeo A Paciência



A PACIÊNCIA - Mensagen Espírita










Boa semana a todos!
Fiquem com Deus.

sábado, 7 de abril de 2012

SEARA DE ÓDIO


     "- Não! não te quero em meus braços! - dizia a jovem mãe, a quem a Lei do Senhor conferira a doce missão da maternidade, para o filho que lhe desabrochava do seio - não me furtarás a beleza! Significas trabalho, renunciação, sofrimento...
     - Mãe, deixa-me viver!... - suplicava-lhe a criancinha no santuário da consciência - estamos juntos! Dá-me a bênção do corpo! Devo lutar e regenerar-me. Sorverei contigo a taça de suor e lágrimas, procurando redimir-me... Completar-nos-emos. Dá-me arrimo, dar-te-ei alegria. Serei o rebento de teu amor, tanto quanto serás para mim a árvore de luz, em cujos ramos tecerei o meu ninho de paz e de esperança...
     - Não, não...
     - Não me abandones!
     - Expulsar-te-ei.
     - Piedade, mãe! Não vês que procedemos de longe, alma com alma, coração a coração?
     - Que importa o passado? Vejo em ti tão-somente o intruso, cuja presença não pedi.
     - Esqueces-te, mãe, de que Deus nos reúne? Não me cerres a porta!...
     - Sou mulher e sou livre. Sufocar-te-ei antes do berço...
     - Compadece-te de mim!...
     - Não posso. Sou mocidade e prazer, és perturbação e obstáculo.
     - Ajuda-me!
     - Auxiliar-te seria cortar em minha própria carne. Disputo a minha felicidade e a minha leveza feminil...
     - Mãe, ampara-me! Procuro o serviço de minha restauração...
     - Dia a dia, renova-se o diálogo sem palavras, até que, quando a criança tentava vir à luz, disse-lhe a mãezinha cega e infortunada, constrangendo-a a beber o fel da frustração:
     - Toma à sombra de onde vens! Morre! Morre!
     - Mãe, mãe! Não me mates! Protege-me! Deixa-me viver...
     - Nunca!
     - Socorre-me!
     - Não posso.
     Duramente repelido, caiu o pobre filho nas trevas a revolta e, no anseio desesperado de preservar o corpo tenro, agarrou-se ao coração dela, que destrambelhou, à maneira de um relógio desconsertado...
     Ambos, então, ao invés de continuarem na graça da vida, precipitaram-se no despenhadeiro da morte.
     Desprovidos do invólucro carnal, projetaram-se no Espaço, gritando acusações recíprocas.
    Achavam-se, porém, imanados um ao outro, pelas cadeias magnéticas de pesados compromissos, arrastando-se por muito tempo, detestando-se e recriminando-se mutuamente...
     A sementeira de crueldade atraíra a seara de ódio. E a seara de ódio lhes impunha nefasto desequilibrio.
     Anos e anos desdobraram-se, sombrios e inquietantes, para os dois, até que, um dia, caridoso Espírito de mulher recordou-se deles em preces de carinho e piedade, como a ofertar-lhes o próprio seio. Ambos responderam, famintos de consolo e renovação, aceitando o generoso abrigo...
     Envolvidos pela carícia maternal, repousaram enfim.
     Brando sono pacificou-lhes a mente dolorida.
     Todavia, quando despertaram de novo na Terra, traziam o estigma do clamoroso débito em que se haviam reunido, reaparecendo, entre os homens, como duas almas apaixonadas pela carne, disputando o mesmo vaso físico, no triste fenômeno de um corpo único, sustentando duas cabeças."
IRMÃO X
(Contos e Apólogos, psicografia de Francisco C. Xavier, cap. 11,9. Ed FEB.)
Nota da FEB: Decisão sobre aborto do Anencéfalo no STF
Consta da pauta do Supremo Tribunal Federal do dia 11 de abril a decisão sobre o processo que ali tramita que poderá liberar o aborto para casos de anencéfalos. Como, s.m.j., encontram-se esgotados outros recursos, sugere-se: a realização de preces/ vibrações; a ampla divulgado/circulação do artigo do ex-ministro Eros Grau “Pequena nota sobre o direito a viver” (anexado), publicado na revista da FEB (Reformador, setembro de 2011), e, quiçá, levado às mãos dos que têm alguma influência sobre o processo decisório. Acesso também pelo link do Portal da FEB:   http://www.febnet.org.br/site/noticias.php?CodNoticia=1085
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