quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Paz que Jesus deixou

      Como se lê no Evangelho de João, nas conversações que estabeleceu com seus discípulos, antes do Calvário, Jesus observou: “Deixo-vos a paz, a minha Paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João, 14:27).

        Todos nós, normalmente, buscamos a paz. Mas a buscamos de conformidade com os nossos mais variados interesses, nem sempre caracterizados pelas nobres virtudes.
       Deixando para a posteridade a afirmação acima, endereçada aos seus discípulos, Jesus torna claro que existe uma paz diferente, que decorre da vivência dos seus ensinos, mais duradora, mais autêntica e mais profunda.
      O Novo Testamento registra todos os ensinamentos propagados por Jesus bem como todos os exemplos por Ele vivenciados, especialmente quando observa que toda Lei e os profetas estão sintetizados no “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e toda a tua alma e de todo o teu espírito [...]. Amarás o teu próximo, como a ti mesmo”, e quando também observa – “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (João, 13:34). Demonstra o ensino evangélico, que o Mestre não apenas esclareceu, mas principalmente vivenciou essas leis.
      Esses registros expressam as leis divinas, posteriormente explicitadas nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita. E é em O Livro dos Espíritos que aprendemos que a Lei de Deus está escrita em nossa consciência (questão 621). E como não há paz autêntica e permanente a não ser a que está vinculada à nossa consciência,  passamos a entender que a paz que Jesus nos deixou é a que provém da vivência das Leis Morais emanadas da Providência Divina, que tem por foco principal a prática da Lei de Amor, em toda a sua plenitude, incondicionalmente. É a paz que decorre do dever retamente cumprido.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1. Reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 11, it. 1.
(Do Editorial de Reformador, março de 2011)
Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Palestra Pública

Dia  24 de agosto, as 19:00 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus, Lindon Johnson fara a exposição Espírita cujo temas será: A Pasciência como Lema para a Humanidade - Bem-aventurados os Pacificadores. 
Você é nosso convidado.

DESIGUALDADES SOCIAIS

É Lei da Natureza a desigualdade das condições sociais? Questão 806 de  O Livro dos Espíritos.
 "Não; é obra do homem e não de Deus."
Que se deve pensar dos que abusam da superioridade de suas posições sociais, para, em proveito próprio, oprimir os fracos? - Questão 807 - O Livro dos Espirito
Merecem anátema! Ai deles! Serão, a seu turno, oprimidos: renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que tiverem feito sofrer aos outros. " (684).

sábado, 18 de agosto de 2012

A palavra de Deus e a palavra dos Espíritos

O estudo constante do Espiritismo revela-nos informações valiosas.
Ainda outro dia, estávamos preparando uma palestra sobre o capítulo 5 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando nos deparamos com a expressão "a palavra dos Espíritos", na tradução de Guillon Ribeiro, e "a voz dos Espíritos", na tradução de Evandro Noleto Bezerra, ambas com o significado de Revelação Espírita.
Logo associei à conhecida frase que nossos irmãos evangélicos adotam para referir-se ao conteúdo bíblico, "a palavra de Deus". É comum eles assim se expressarem, buscando fundamentar seus argumentos nos textos da Bíblia.
O conjunto de principios básicos que constituem a Doutrina dos Espíritos é todo fundamentado no Velho e Novo Testamento.
Os Dez Mandamentos, como a essência do ensino revelado a Moisés, e a mensagem de Jesus, estruturada na máxima do amor a Deus e ao próximo, constituem o arcabouço do Espíritismo.
Os preceitos espíritas são a mais perfeita síntese de verdades espirituais reveladas ao longo da tragetória evolutiva do homem nas diversas moradas da Casa do Pai.
Como não temos condições de compreender a manifestação direta de Deus em nossas vidas, a Misericórdia Divina achou por bem que a revelação fosse realizada gradativamente em conformidade com o entendimento humano em todas as épocas da Humanidade, utilizando como instrumentos os Espíritos.
A palavra dos Espíritos reveladores do Espiritismo é a proópria palavra de Deus, resgatada em sua primitiva pureza expressa na mensagem de Jesus.
Agir em consonância  com os preceitos espírita-cristãos na realização do bem é nossa garantia de felicidade e conquista da plenitude.
Geraldo Campetti Sobrinho - Reformador - Julho 2012.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ESDE I - NOVA TURMA

Terá inicio as 16:30 horas do dia 18 de agosto, no Centro Espírita Lar de Jesus, nova Turma do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE 1.

FAZER

Este diálogo do doutor da lei com Jesus, aqui resumido, destaca a importância, em nossas vidas, do verbo fazer, constantemente citado no Evangelho. Em outra parábola,referindo-se aos justos, o Mestre afirma: “[...] todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes”.2
O Evangelho é, para nós, consolação, orientação e bálsamo: demonstra a nossa imortalidade, fortalece a nossa esperança e a nossa fé, mostra-nos o caminho a seguir, desvenda a bondade e a justiça de Deus junto a nós, mas deixa claro, também, que a felicidade e a paz que pretendemos alcançar dependem, fundamentalmente, da nossa vontade e da nossa ação direta na execução da Lei de Amor, que emana de Deus.
Na questão 642 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: “Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?” E os Espíritos superiores afirmam: “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.3
Diante deste alerta, é importante permanecermos atentos para com as nossas tarefas na Seara Espírita, uma vez que poderemos estar fazendo tão-somente uma pequena parte do bem que temos condições de fazer, sentindo, posteriormente, a falta do que deixamos de fazer.
Tem sido comum, nas reuniões mediúnicas, a manifestação de espíritas desencarnados que muito realizaram aqui na Terra, mas que lamentam não terem feito tudo quanto podiam e deviam. Realmente, muitas vezes estudamos as leis que nos regem,reconhecemos e agradecemos a bondade divina, emocionamo-nos com os ensinos do Evangelho, mas não realizamos, plenamente, toda a cota de bem que poderíamos e deveríamos fazer.
Não é sem razão que o Bom Mestre insiste, no seu Evangelho: “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”.4
1)       LUCAS, 10:25-37.
2)       KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 129. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2009. Cap. 15, item 1.
3)       Idem. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 91. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
4)       JOÃO, 13:17.
(Do Editorial de Reformador, janeiro de 2010)
Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

domingo, 12 de agosto de 2012

Exposição do Evangelho - Mês de Agosto

EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO PARA O MÊS DE AGOSTO DE 2012



DATA


T E M A

EXPOSITOR (A)

DIRIGENTE

REFERÊNCIA
 02 AGO 2012 

A BENEFICÊNCIA

ELZER

Sousa

ESE – CAP II
07 AGO 
A VIDA FUTURA

SOUSA



Cap II - ESE
 09 AGO 2012

INJÚRIAS E VIOLÊNCIA

ADELQUIS

Valderez

CAP IX -  ESE
 14 AGO 2012 
A PORTA ESTREITA

SOUSA



CAP XVIII - ESE

16 AGO 201
AÇÃO DA PRECE. TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO

MARKO GALLENO

Aristides

ESE – CAP XXVII
21 AGO 2012
 ABANDONAR PAI, MÃE E FILHO.

NORMA SALES
João Crisóstomo

ESE – CAP XXIII

23 AGO 2012
AJUDA-TE A TI MESMO, QUE O CÉU TE AJUDARÁ.

ARISTIDES

Valderez

ESE – CAP XXV
28 AGO 2012 
 ENFERMIDADE DO ESPÍRITO

VALDEREZ

Sousa

ESE – CAP XVII

30 AGO 2012
MUITO SE PEDIRÁ ÀQUELE QUE MUITO RECEBEU

ROSELANE


Valderez

ESE – CAP XVIII


VALORIZE A VIDADIGA NÃO A EUTANASIA

O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fazer

 Nestor João Masotti
“Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”, perguntou o doutor da lei a Jesus, que devolveu a questão indagando: “Que está escrito na lei? Como lês?”. Este, de pronto, esclareceu que a lei determina: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo”. Ouvindo isto, Jesus afirmou: “Respondeste bem; faze isso e viverás”. O diálogo continuou, com o doutor da lei perguntando: “E quem é o meu próximo?”. Jesus, então, narrou a Parábola do Bom
Samaritano, a qual levou o doutor da lei a reconhecer que o “próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores” foi “o que usou de misericórdia para com ele”. Concluiu Jesus: “Vai e faze da mesma maneira.”1
Este diálogo do doutor da lei com Jesus, aqui resumido, destaca a importância, em nossas vidas, do verbo fazer, constantemente citado no Evangelho. Em outra parábola,referindo-se aos justos, o Mestre afirma: “[...] todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes”.2
O Evangelho é, para nós, consolação, orientação e bálsamo: demonstra a nossa imortalidade, fortalece a nossa esperança e a nossa fé, mostra-nos o caminho a seguir, desvenda a bondade e a justiça de Deus junto a nós, mas deixa claro, também, que a felicidade e a paz que pretendemos alcançar dependem, fundamentalmente, da nossa vontade e da nossa ação direta na execução da Lei de Amor, que emana de Deus.
Na questão 642 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: “Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?” E os Espíritos superiores afirmam: “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.3
Diante deste alerta, é importante permanecermos atentos para com as nossas tarefas na Seara Espírita, uma vez que poderemos estar fazendo tão-somente uma pequena parte do bem que temos condições de fazer, sentindo, posteriormente, a falta do que deixamos de fazer.
Tem sido comum, nas reuniões mediúnicas, a manifestação de espíritas desencarnados que muito realizaram aqui na Terra, mas que lamentam não terem feito tudo quanto podiam e deviam. Realmente, muitas vezes estudamos as leis que nos regem,reconhecemos e agradecemos a bondade divina, emocionamo-nos com os ensinos do Evangelho, mas não realizamos, plenamente, toda a cota de bem que poderíamos e deveríamos fazer.
Não é sem razão que o Bom Mestre insiste, no seu Evangelho: “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”.4
1)       LUCAS, 10:25-37.
2)       KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 129. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2009. Cap. 15, item 1.
3)       Idem. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 91. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
4)       JOÃO, 13:17.
(Do Editorial de Reformador, janeiro de 2010)

Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

domingo, 5 de agosto de 2012

Desigualdades Sociais

É lei da Natureza a desigualdade das condições sociais? - Livro dos Espíritos, Questão 806
"Não; é obra do homem e não de Deus."
COMENTÁRIO: A lei da natureza não prevê nenhum tipo de desigualdade social, pois é o próprio homem quem a materializa, através do orgulho, do egoismo, da vaidade e da concentração de renda, lançando, muitas vezes, na miséria, populações inteiras que passam a servir quase como escravos dos donos da Terra.

Que se deve pensar dos que abusam da superioridade de suas posições sociais, para, em proveito próprio, oprimir os fracos? - Livros dos Espíritos - Questão 807
"Merecem anátema! Ai deles! Serão, a seu turno, oprimidos: renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que tiverem feito sofrer os outros". (684).
COMENTÁRIO: Todos os espíritos que aqui na Terra abusam da superioridade, aproveitando os recursos de que dispõe, sejam eles na área econômica, social ou intelectual,  certamente estão se endividando com o futuro e em futuras reencarnações arcarão com os compromissos assumidos. 
Do Livro "Estudando O LIVRO DOS ESPÍRITOS", de Djalma Santos e Ana Maria Spranger Luiz

sábado, 4 de agosto de 2012

Cura e Tratamento

Há mais de vinte anos Chico contou-me este caso, à época já antigo. A lição, ainda hoje, é atual:
Em 1931, ele começou a sentir sintomas de grave moléstia ocular. Apesar de tratamento com oftalmologista amigo durante alguns anos, certo dia seu olho sangrava e doia tanto que ele resolveu perguntar ao Espírito Emmanuel:
- Será que o senhor não podia pedir ao Dr Bezerra ou a algum benfeitor espiritual que me curasse o olho?
Emmanuel respondeu no estilo sóbrio de sempre:
- Continue tratando com o médico amigo e sofra com paciência e resignação, porque este seu caso não tem cura e não posso fazer nada por você nesse sentido.
- Mas se o senhor, que é meu protetor, está dizendo que não tem cura . . . que não pode fazer nada por mim, como é que vou continuar trabalhando?
O iluminado espírito completou sereno:
- Eu disse que não tem cura, não que não tem tratamento.
Desde então até seus últimos dias, Chico tratava religiosamente do olho doente, colocando remédios várias vezes por dia.
Fonte: Momentos com Chico Xavier

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

BOM MUNDO

Veja o mundo como um bom lugar. Se você é daqueles que reclama de tudo, que nunca estão satisfeitas, o mundo aparecelhe-lhe como um turbilhão de insucessos, um local de sofrimento e amarguras.
Mas, se é das que veem nele mais a luz do sol do que as sombras da noite, se faz questão de expressar gratidão e paz, então o mundo é um lugar agradável.
Não deixe passar o instante de bendizer a vida, nem aceite o pensamento  de que o mundo é feio ou de que ele só é bom para poucos.
Viva contente.
Se este mundo ainda não é o ideal, que seja o seu ideal fazê-lo o melhor dos mundos.
Lourival Lopes - Do Livro "Paz todo Dia".