segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O EVANGELHO É O TEMA

As evocações do Natal de Jesus dulcificam o lado emocional das pessoas.
O ideal seria que esse contexto se ampliasse ao longo do ano. Na base das mensagens natalinas estão sempre as idéias de fraternidade e solidariedade, assentadas na regra do "amar ao próximo como a si mesmo".
No ano que se finda, e ao aproximarmos dos 150 anos de lançamento de O Evangelho Segundo o Espiritismo, sente-se o dealbar de uma nova aurora, que culminará com várias atividades e a realização, em 2014, do 4º Congresso Espirita Brasileiro, simultaneamente, em quatro regiões do país.
O Codificador Allan Kardec destaca na Introdução da obra citada: "(...) É, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura", e ainda comenta que "essa parte é a que será objeto exclusivo desta obra".
Daí a razão da necessidade do estudo, da prática e divulgação do ensino moral do Cristo, que é robustecido pelo Espiritismo. Com este objetivo, neste ano, a FEB deu inicio a atividade significativa, para se estimular a compreensão e o conhecimento dos ensinos do Cristo: o curso sobre a obra O Evangelho segundo o Espiritismo, a série da TV CEI "Estudo do Evangelho à Luz do Espiritismo" e a criação e  instalação do "Núcleo de Estudo e Pesquisa do Evangelho",  como um órgão da FEB para estudo e pesquisa do Evangelho à luz das Obras Básicas de Allan Kardec.
Torna-se importante o esforço coletivo em prol da preparação das bases para a Nova Era da Humanidade e, sem dúvida, o conteúdo da obra citada de Allan Kardec tem importância fundamental.
O Evangelho é o  grande tema para o momento!
(Transcrito do Editorial de O Reformador - Dezembro de 2012 - Ed FEB).   

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Jesus
Na questão 625 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem para lhe servir de guia e modelo? E recebe uma resposta simples e direta: “Jesus”.1
Comentando o assunto, o Codificador observa: “Para o homem, Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão de sua lei, porque, sendo Jesus o ser mais puro que já apareceu na Terra, o Espírito Divino o animava”.
Essa questão, inúmeras vezes lembrada, merece uma análise. Apesar das deturpações realizadas pelos homens por meio das instituições por eles criadas, uma observação feita, com total isenção, sobre a presença de Jesus na Terra, mostra que Ele deixou uma Doutrina que ampliou e aprofundou, no sentido da valorização do amor e do conhecimento, os mandamentos recebidos por Moisés. Observa-se isso nos ensinos do Sermão da Montanha, nas parábolas, para a compreensão do Reino de Deus, e nas inúmeras oportunidades de conversação que teve, não só com os seus discípulos, mas também com as demais pessoas com quem conviveu.
Além disso, deixou os exemplos de profundo amor para com tudo que a Natureza apresenta, em especial para com os seres humanos: curou os enfermos, deu de comer aos famintos, acolheu e orientou os aflitos e perturbados de toda ordem, e deu testemunho de coragem, paciência, tolerância e perdão, especialmente no episódio da crucificação.
Dando prova, finalmente, da imortalidade, com a sua ressurreição, abriu para a Humanidade uma nova visão de vida que ultrapassa os limites da morte física. Com seus ensinos e exemplos espalhou a verdade, que agora se destaca ainda mais com o advento do Consolador Prometido.
Aqueles que estão convictos dessa realidade assumem, naturalmente, o dever, consigo mesmos, de trabalhar, nesta e nas próximas reencarnações, no propósito de substituir os seus velhos e viciados hábitos por novos, decorrentes da vivência do Evangelho e formados à luz da Doutrina de Jesus, que é a expressão das Leis de Deus.
“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.”2 – JESUS
Nestor João Masotti – Presidente licenciado da FEB
Transcrição do Editorial da revista Reformador de dezembro de 2009
 _______________
1. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Ed. Comemorativa do Sesquicentenário. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB, 2007. 2. João, 13:17.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

PALESTRA PÚBLICA



No dia 23 de Nombro, 6ª Feira, as 19:00 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus, teremos a Exposição Espírita com CESAR ROCHA que falará sobre A EDUCAÇÃO DOS FILHOS COM VALORES.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Viver – Um direito de todos

Quando o ser humano já começava a apresentar condições para conhecer os princípios elementares da justiça, a Providência Divina enviou, através da mediunidade de Moisés, a primeira revelação das Leis de Deus, os Dez Mandamentos. Destes, o quinto mandamento observa objetivamente: “Não Matarás”. Direito, claro, inquestionável, não suscita dúvidas e não abre exceções.
O Evangelho de Jesus, destacando a magnitude da Lei de Amor, ratifica esse mandamento e lhe amplia a compreensão, assim como a Doutrina Espírita quando observa: “Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? R.: “O de viver. Por isso ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer a sua existência corpórea.” (O Livro dos Espíritos, Ed. FEB, q. 880.)
Para as Leis Divinas, portanto, o ser humano tem o pleno direito de viver e o dever de preservar sua vida, não havendo nenhuma restrição a esse direito decorrente das deficiências físicas, mentais, morais ou sociais que apresente.
Os Espíritos superiores, desde a metade do século XIX, esclarecem que a união da alma ao corpo, na reencarnação, começa na concepção (Op. Cit., q. 344), e a ciência dos homens, por sua vez, evoluindo nas suas pesquisas, já reconhece que o ser humano começa a existir no momento da concepção. Com esta convicção, as leis humanas, também evoluindo nos seus conceitos e aproximando-se cada vez mais das Leis Divinas, já asseguram ao ser humano, em muitos países, o direito à vida em todas as fases da sua existência, desde a concepção.
Observa-se assim que, da concepção ao velho, em qualquer fase, o ser humano tem o direito a viver seja qual for a condição física, mental, moral ou social em que se apresente.
A reencarnação é o eixo fundamental para o Espírito enriquecer-se de experiências sublimes na sua senda evolutiva. E essas experiências adquiridas, principalmente as mais marcantes e dolorosas, são indispensáveis na conquista dos valores espirituais que promovem a construção e o aprimoramento de sua personalidade, realizada em total respeito às leis de Liberdade e de Progresso que emanam de Deus.
Proteger e dignificar a vida do ser humano em qualquer fase de sua existência (concepção, zigoto, embrião, feto, recém-nascido, criança, jovem, adulto ou idoso) e em qualquer condição na qual se apresente (com ou sem deficiências ou mazelas de toda ordem) é, portanto, compromisso de todos os que já compreendem a beleza da vida e a grandiosidade da Criação, seja material ou espiritual.
Nestor João Masotti é presidente da FEB.
(Transcrito de: Editorial, Reformador, setembro de 2011

sábado, 20 de outubro de 2012

CHICO XAVIER - O BRASILEIRO DO SÉCULO

NO DIA DE ALLAN KARDEC – 3 DE OUTUBRO – CHICO XAVIER É
ELEITO O BRASILEIRO MAIS IMPORTANTE DE TODOS OS TEMPOS

Na noite do dia do nascimento de Allan Kardec, 3 de outubro, Chico Xavier, em referendo promovido pelo SBT – Sistema Brasileiro de Televisão –, com 71,4% dos votos, é eleito o “brasileiro mais importante de todos os tempos”!
Parece, sem dúvida, que o Mundo Espiritual, fora do âmbito do Movimento Espírita, preparou esta mensagem para todos os brasileiros, mas, principalmente, para os adeptos do Espiritismo.
Veja quem tenha olhos de ver e ouça quem tenha ouvidos de ouvir!
Concorrendo com dois finalistas, dos considerados 100 maiores brasileiros da História, Chico, através de escrutínio popular, venceu a Princesa Isabel, que assinou a Lei Áurea, e a Santos Dumont, denominado o pai da aviação. Nas semanas anteriores, em confronto direto, ele já havia superado a Irmã Dulce, grande missionária da Bahia, e a Ayrton Senna, um dos maiores desportistas do Brasil e do mundo.
Sabemos que tal homenagem pouco interessa a Chico, mas, afinal, não é disto que se trata. Chico Xavier, pela sua vida extraordinária, deixou de ser ele mesmo, para ser um dos maiores símbolos da Fé de todos os tempos – e a verdade é que a Humanidade nunca esteve tão carente de Fé quanto agora!
A vitória de Chico, tampouco, representa a vitória do Espiritismo. Não, longe disto. A sua vitória foi a vitória da crença na Imortalidade, da Bondade, da Honestidade, e, sobretudo, do Amor a Jesus Cristo – foi a vitória do Evangelho!...
Tem razão um confrade espanhol de Palma de Maiorca, na Espanha, Pedro Vaquer, quando, no V ENCONTRO NACIONAL DOS AMIGOS DE CHICO XAVIER E SUA OBRA, realizado em Votuporanga, Estado de São Paulo, considerou, em sua fala brilhante, que Francisco Cândido Xavier bem poderia se chamar Caridade!
Notemos que, desde a sua desencarnação, ocorrida em 2002, o Mundo Espiritual vem trabalhando em torno do que o nome de Chico passou a representar neste país, fadado a ser Coração do Mundo e Pátria do Evangelho. Isto é profundamente sintomático, e tomara que todos nós, adeptos da Terceira Revelação, compreendamos este recado do Alto, que deixou de ser implícito para ser o mais explícito possível.
As Obras Mediúnicas da lavra de Chico Xavier devem ser incorporadas à Codificação, porque, sem elas, o Espiritismo, de fato, não possui a mesma amplitude doutrinária, que, a partir delas, adquiriu.
Mas, sobretudo, que não nos esqueçamos do que pode a vivência do Evangelho, qual Chico o demonstrou ao longo de toda a sua laboriosa existência de 92 janeiros, estabelecendo profundos laços espirituais com toda uma nação, que hoje o reverencia como a maior luz que nela já resplandeceu.
Carlos A. Baccelli
Uberaba (MG), 4 de outubro de 2012
artigo na Internet.

Para mudar o mundo é preciso mudar a si mesmo. Estudar e conhecer. Agir e transformar.
Consolar e Esclarecer !

PERGUNTAS

Observe as próprias indagações, antes de formulá-las, adotando o silêncio sempre que não tiverem finalidade justa.
Valiosa demonstração de entendimento e de afeto visitar amigos ou recebê-los sem perguntas quaisquer.
Ampare quantos lhes compatilham a vida, sem vascolejar-lhes o coração com interrogatórios desnecessários.
Arrede da boca as inquirições sem proveito sobre a familia do próximo.
Não faça quetionários quanto à vida íntima de ninguém.  
Entretecer apontamentos sem necessidade, com relação à idade fisica de alguém, não é apenas falta de tato e gentileza, mas também ausência de caridade e de educação.
Se você nutre realmente amizade por essa ou aquela pessoa, sem qualquer expectativa de tomar-lhe a companhia para a convivência mais intima, aceite-a tal qual é sem pedir-lhe certidão do estado civil em que se encontra.
Indiscrição, leviandade, curiosidade vazia ou malícia afastam de quem as cultiva as melhores oportunidades de elevação e progresso.
O amor verdadeiro auxilia sem perguntar.
Respeitar as necessidade e provações dos outros, para que os outros respeitem as suas provações e necessides.
SINAL VERDE - ANDRÉ LUIZ / CHICO XAVIER

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

PALESTRA PÚBLICA



Dia 28 de setembro, 6ª Feira, as 19:00 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus, IRENE ANDRADE fará exposição pública com o Tema CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE.
Você é nosso convidado.

sábado, 22 de setembro de 2012

Pensamento e Vontade

  Marta Antunes de Moura

Para o estadunidense William James (1842-1910) , um dos fundadores da Psicologia moderna, conhecido filósofo do pragmatismo(doutrina que coloca em prática as ideias) ou filosofia dos resultados, o fluxo do pensamento caracteriza a consciência e a capacidade de pensar é inerente ao ser integral. Ou seja, somos o ser que pensa, enquanto pessoa total, não uma parte de nós, o nosso sua, seu “ego”.
O pensamento é flexível, volátil, fácil de mudar e pode ser controlado, por treinamento. O pensamento humano é contínuo, não fragmentado como o dos animais. É governado pela razão e também pelas emoções, sentimentos e paixões.
O pensamento  e a vontade, segundo Ernesto Bozzano (1862-1943) ,  filósofo italiano e respeitável escritor espírita do passado,  são forças plásticas e organizadoras da Natureza1 elaboradas pela mente do Espírito. Portanto, não é função do cérebro, que executa os comandos da mente. Daí os alquimistas e magos, que tinham controle sobre os pensamentos, saberem impregnar objetos (amuletos) de forças magnéticas e , por força do magnetismo pessoal, influenciar comportamentos, próprios e das pessoas mantidas sob influência. Neste sentido, a vontade exerce função controladora da emissões mentais: “[...] é a gerente esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.”2
Pelo pensamento o indivíduo cria formas-pensamento (criações mentais ou ideoplastias),  de duração mais ou menos longa, que podem ser projetadas objetivamente e serem captadas pelos Espíritos que já morreram ou que se encontram neste plano de vida. Estas formas-pensamento podem ser fotografadas, por meio da fotografia escotográfica (termo proposto por Felícia Scatcherd no Primeiro Congresso Internacional de Pesquisas Psíquicas realizado em Copenhague, 1921). Seria impressão no escuro, em oposição à fotografia propriamente dita, que é a impressão pela luz).
O ser humano pensa por meio de imagens às quais acoplam ideias, podendo transmiti-las a outrem pelo pensamento (telepatia), gestos ou expressões corporais (linguagem do corpo), independentemente do plano de vida em que se encontra.
Segundo o Espírito Francisco Dias da Cruz “O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói. Nele, ao influxo divino, reside a gênese de toda a Criação.”3 E Emmanuel acrescenta, por sua vez:
A mente é o espelho da vida em toda parte. [...] O reflexo esboça a emotividade. A emotividade plasma a idéia. A idéia determina a atitude e a palavra que comandam as ações. [...]assinalamos, todos nós, os reflexos uns dos outros, dentro da nossa relativa capacidade de assimilação. Ninguém permanece fora do movimento de permuta incessante. Respiramos no mundo das imagens que projetamos e recebemos.  O reflexo mental mora no alicerce da vida.Refletem-se as criaturas, reciprocamen te, na Criação que reflete os objetivos do Criador. 4

Marta Antunes Moura, coordenadora das Comissões Regionais na área da Mediunidade da Federação Espírita Brasileira (FEB), Vice-presidente da FEB.

Referências
  1. BOZZANO, Ernesto. Pensamento e vontade . 8 ed. Rio de janeiro: FEB 1991. Item; As forças ideoplásticas, p.5.
  2. XAVIER, Francisco Cândido. Pensamento e vida . Pelo Espírito Emmanuel. 18 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008,cap. 2.
  3. _____. Instruções psicofônicas . Diversos Espíritos. 9 ed.Rio de Janeiro: FEB, 2006, cap. 19 (Alergia e Obsessão– mensagem de Dias da Cruz).
  4. _____. Pensamento e vida . Op. Cit. Cap. 1.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Palestra Pública

Dia 21de Setembro de 2012, 6ª feira, as 19:00 horas, no  C E Lar de Jesus, EVANY OLIVEIRA fará a exposição Publica com o Tema A VIDA EM FAMILIA.
Você é nosso convidado.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Não existe Satanás

     A palavra demônio - que, pelo Dicionário, é o mesmo que Diabo, Satanás, Lúcifer, espírito do bem e do mal - deriva-se da palavra grega daimon, a qual significa gênio, inteligênciua e seres incorpóreos bons ou maus. Na linguagem filosófica da Grécia, tal palavra (daimon) era sinônimo de gênio ou de espírito.         Afirnmavam os filosofos gregos, que cada homem possuia um demônio (espírito) que ajudava. Platão dava a Deus o nome de demônio onipotente. Socrates dizia possuir um demônio guia.
     O Cristianismo adotou em parte esses termos, mas modificou-lhes o sentido, ou seja, aos bons demônios denominou anjos, e, aos maus, somente demônios.
     Cristo (em Mateus, 16:23), diante de certa atitude de Pedro, disse a ele: "Para trás de mim, Satanás...". Pergunto então, ao leitor:
     Pedro era Satanás? Ainda, em João, 6:70, Cristo afirma ser Judas um diabo, dizendo "E um de vós é um diabo." Pergunto novamente: Judas era o Diabo, no sentido que é hoje, atribuido a palavra?
     Realmente, Satanás não passa de uma alegoria, sendo o símbolo do mal. Ora, sendo Deus o principio de todas as coisas, e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça não podemos acreditar que ele criou um ser hediondo e malfazejo, concedendo-lhe todo poder sobre o mundo, e ainda, submetendo a ele, como presa fácil, toda família humana. Como aceitar ainda, que Deus criou anjos perfeitos, e dentre tais, um ficou mau (Lúcifer)? Deus, então, não soube criar? ADMITIR SATANÁS É INSULTAR DEUS.
    Para o leitor que queira aprofundar no tema, aconselho o livro "O Céu e o Inferno", capítulo X (Os demônios). Contudo, afirmamos que existem espíritos "inevoluídos". São, por exemplo, os bandidos que a pena de morte faz passar para outra vida. Estes, ainda "involuidos" com ódio no coração, perturbam os seres humanos, principalmente os que lhes fizeram mal.
     Aplicar a pena de morte aos bandidos (nossos irmãozinhos "inevoluídos"), é livrar a sociedade de seres humanos perigosos, mas, ao mesmo tempo, é deixá-la a mercer de espíritos "inevoluidos" (os referidos bandidos que desencarnaram), os quais perturbarão seres humanos despreparados espiritualmente.
     Também, tais espíritos rencarnarão, nascendo crianças, na maioria das vezes, com mais ódio e revolta no coração. Resumindo, um bandido desencarnado, é um Satanás que perturba.
     Na Bíblia (Ezequiel, 18:20), estar escrito: "O filho não pagará pela maldade do pai, nem o pai pela maldade do filho...". Então, como aceitar que a Humanidade inteira esteja pagando pelos erros de um só homem(Adão) e de uma só mulher (Eva)? Ainda na Bíblia (I Tim. 2:4), está escrito que "Deus quer que todos os homens se salvem...". Ora, se Deus quer, por que não ocorrerá? Ele não possui poder suficiente para tanto? O que ocorre, no entanto, é a falta de conhecimento da verdade, pelos homens, pois DEUS É PODEROSO, DEUS É JUSTO, DEUS É BOM, DEUS É AMOR.
Jorge Carmona
 Transcrito da Revista Espírita Allan Kardec -Ed nº 35 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PALESTRA PÚBLICA

* Data/Hora: Dia 14 de Setembro de 2012, as 19:00 horas.
* Tema:: APRENDEMOS A AMAR OU A TEMER A  DEUS;
* Expositora: WALQUIRIA.
Você é nosso(a)  convidado(a).

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

OBSTÁCULOS

Diante dos obstáculos, fazer o melhor e seguir para a frente. Sempre desapontamos alguém e sempre alguém nos desaponta.
Assim como nem todos podem habitar o mesmo sitio, nem todos conseguem partilhar as mesmas idéias. Nunca explodir, gritar, irar-se ou desanimar e sim trabalhar.
Depois de um problema, aguardar outros.
O erro ensina o caminho do acerto e o fracasso mostra o caminho da segurtança. Toda realização é feita pouco a pouco.
Nos dias de catástrofe, nada de cólera ou de acusação contra alguém, e sim a obrigação clara de repormos o comboio do serviço nos trilhos adequados e seguir adiante.
Quem procura o bem, decerto que há de sofrer as arremetidas do mal.
Plantar o bem, através de tudo e de todos os meios licitos ao nosso alcance,compreendendo que, se em matéria de colheita Deus pede tempo ao homem, o homem deve entregar o tempo a Deus.
EMMANUEL/CHICO XAVIER - Do Livro Sinal Verde

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A Paz que Jesus deixou

      Como se lê no Evangelho de João, nas conversações que estabeleceu com seus discípulos, antes do Calvário, Jesus observou: “Deixo-vos a paz, a minha Paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (João, 14:27).

        Todos nós, normalmente, buscamos a paz. Mas a buscamos de conformidade com os nossos mais variados interesses, nem sempre caracterizados pelas nobres virtudes.
       Deixando para a posteridade a afirmação acima, endereçada aos seus discípulos, Jesus torna claro que existe uma paz diferente, que decorre da vivência dos seus ensinos, mais duradora, mais autêntica e mais profunda.
      O Novo Testamento registra todos os ensinamentos propagados por Jesus bem como todos os exemplos por Ele vivenciados, especialmente quando observa que toda Lei e os profetas estão sintetizados no “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e toda a tua alma e de todo o teu espírito [...]. Amarás o teu próximo, como a ti mesmo”, e quando também observa – “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei” (João, 13:34). Demonstra o ensino evangélico, que o Mestre não apenas esclareceu, mas principalmente vivenciou essas leis.
      Esses registros expressam as leis divinas, posteriormente explicitadas nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita. E é em O Livro dos Espíritos que aprendemos que a Lei de Deus está escrita em nossa consciência (questão 621). E como não há paz autêntica e permanente a não ser a que está vinculada à nossa consciência,  passamos a entender que a paz que Jesus nos deixou é a que provém da vivência das Leis Morais emanadas da Providência Divina, que tem por foco principal a prática da Lei de Amor, em toda a sua plenitude, incondicionalmente. É a paz que decorre do dever retamente cumprido.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1. Reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. 11, it. 1.
(Do Editorial de Reformador, março de 2011)
Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Palestra Pública

Dia  24 de agosto, as 19:00 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus, Lindon Johnson fara a exposição Espírita cujo temas será: A Pasciência como Lema para a Humanidade - Bem-aventurados os Pacificadores. 
Você é nosso convidado.

DESIGUALDADES SOCIAIS

É Lei da Natureza a desigualdade das condições sociais? Questão 806 de  O Livro dos Espíritos.
 "Não; é obra do homem e não de Deus."
Que se deve pensar dos que abusam da superioridade de suas posições sociais, para, em proveito próprio, oprimir os fracos? - Questão 807 - O Livro dos Espirito
Merecem anátema! Ai deles! Serão, a seu turno, oprimidos: renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que tiverem feito sofrer aos outros. " (684).

sábado, 18 de agosto de 2012

A palavra de Deus e a palavra dos Espíritos

O estudo constante do Espiritismo revela-nos informações valiosas.
Ainda outro dia, estávamos preparando uma palestra sobre o capítulo 5 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, quando nos deparamos com a expressão "a palavra dos Espíritos", na tradução de Guillon Ribeiro, e "a voz dos Espíritos", na tradução de Evandro Noleto Bezerra, ambas com o significado de Revelação Espírita.
Logo associei à conhecida frase que nossos irmãos evangélicos adotam para referir-se ao conteúdo bíblico, "a palavra de Deus". É comum eles assim se expressarem, buscando fundamentar seus argumentos nos textos da Bíblia.
O conjunto de principios básicos que constituem a Doutrina dos Espíritos é todo fundamentado no Velho e Novo Testamento.
Os Dez Mandamentos, como a essência do ensino revelado a Moisés, e a mensagem de Jesus, estruturada na máxima do amor a Deus e ao próximo, constituem o arcabouço do Espíritismo.
Os preceitos espíritas são a mais perfeita síntese de verdades espirituais reveladas ao longo da tragetória evolutiva do homem nas diversas moradas da Casa do Pai.
Como não temos condições de compreender a manifestação direta de Deus em nossas vidas, a Misericórdia Divina achou por bem que a revelação fosse realizada gradativamente em conformidade com o entendimento humano em todas as épocas da Humanidade, utilizando como instrumentos os Espíritos.
A palavra dos Espíritos reveladores do Espiritismo é a proópria palavra de Deus, resgatada em sua primitiva pureza expressa na mensagem de Jesus.
Agir em consonância  com os preceitos espírita-cristãos na realização do bem é nossa garantia de felicidade e conquista da plenitude.
Geraldo Campetti Sobrinho - Reformador - Julho 2012.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

ESDE I - NOVA TURMA

Terá inicio as 16:30 horas do dia 18 de agosto, no Centro Espírita Lar de Jesus, nova Turma do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE 1.

FAZER

Este diálogo do doutor da lei com Jesus, aqui resumido, destaca a importância, em nossas vidas, do verbo fazer, constantemente citado no Evangelho. Em outra parábola,referindo-se aos justos, o Mestre afirma: “[...] todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes”.2
O Evangelho é, para nós, consolação, orientação e bálsamo: demonstra a nossa imortalidade, fortalece a nossa esperança e a nossa fé, mostra-nos o caminho a seguir, desvenda a bondade e a justiça de Deus junto a nós, mas deixa claro, também, que a felicidade e a paz que pretendemos alcançar dependem, fundamentalmente, da nossa vontade e da nossa ação direta na execução da Lei de Amor, que emana de Deus.
Na questão 642 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: “Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?” E os Espíritos superiores afirmam: “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.3
Diante deste alerta, é importante permanecermos atentos para com as nossas tarefas na Seara Espírita, uma vez que poderemos estar fazendo tão-somente uma pequena parte do bem que temos condições de fazer, sentindo, posteriormente, a falta do que deixamos de fazer.
Tem sido comum, nas reuniões mediúnicas, a manifestação de espíritas desencarnados que muito realizaram aqui na Terra, mas que lamentam não terem feito tudo quanto podiam e deviam. Realmente, muitas vezes estudamos as leis que nos regem,reconhecemos e agradecemos a bondade divina, emocionamo-nos com os ensinos do Evangelho, mas não realizamos, plenamente, toda a cota de bem que poderíamos e deveríamos fazer.
Não é sem razão que o Bom Mestre insiste, no seu Evangelho: “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”.4
1)       LUCAS, 10:25-37.
2)       KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 129. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2009. Cap. 15, item 1.
3)       Idem. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 91. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
4)       JOÃO, 13:17.
(Do Editorial de Reformador, janeiro de 2010)
Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

domingo, 12 de agosto de 2012

Exposição do Evangelho - Mês de Agosto

EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO PARA O MÊS DE AGOSTO DE 2012



DATA


T E M A

EXPOSITOR (A)

DIRIGENTE

REFERÊNCIA
 02 AGO 2012 

A BENEFICÊNCIA

ELZER

Sousa

ESE – CAP II
07 AGO 
A VIDA FUTURA

SOUSA



Cap II - ESE
 09 AGO 2012

INJÚRIAS E VIOLÊNCIA

ADELQUIS

Valderez

CAP IX -  ESE
 14 AGO 2012 
A PORTA ESTREITA

SOUSA



CAP XVIII - ESE

16 AGO 201
AÇÃO DA PRECE. TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO

MARKO GALLENO

Aristides

ESE – CAP XXVII
21 AGO 2012
 ABANDONAR PAI, MÃE E FILHO.

NORMA SALES
João Crisóstomo

ESE – CAP XXIII

23 AGO 2012
AJUDA-TE A TI MESMO, QUE O CÉU TE AJUDARÁ.

ARISTIDES

Valderez

ESE – CAP XXV
28 AGO 2012 
 ENFERMIDADE DO ESPÍRITO

VALDEREZ

Sousa

ESE – CAP XVII

30 AGO 2012
MUITO SE PEDIRÁ ÀQUELE QUE MUITO RECEBEU

ROSELANE


Valderez

ESE – CAP XVIII


VALORIZE A VIDADIGA NÃO A EUTANASIA

O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fazer

 Nestor João Masotti
“Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”, perguntou o doutor da lei a Jesus, que devolveu a questão indagando: “Que está escrito na lei? Como lês?”. Este, de pronto, esclareceu que a lei determina: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo”. Ouvindo isto, Jesus afirmou: “Respondeste bem; faze isso e viverás”. O diálogo continuou, com o doutor da lei perguntando: “E quem é o meu próximo?”. Jesus, então, narrou a Parábola do Bom
Samaritano, a qual levou o doutor da lei a reconhecer que o “próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores” foi “o que usou de misericórdia para com ele”. Concluiu Jesus: “Vai e faze da mesma maneira.”1
Este diálogo do doutor da lei com Jesus, aqui resumido, destaca a importância, em nossas vidas, do verbo fazer, constantemente citado no Evangelho. Em outra parábola,referindo-se aos justos, o Mestre afirma: “[...] todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes”.2
O Evangelho é, para nós, consolação, orientação e bálsamo: demonstra a nossa imortalidade, fortalece a nossa esperança e a nossa fé, mostra-nos o caminho a seguir, desvenda a bondade e a justiça de Deus junto a nós, mas deixa claro, também, que a felicidade e a paz que pretendemos alcançar dependem, fundamentalmente, da nossa vontade e da nossa ação direta na execução da Lei de Amor, que emana de Deus.
Na questão 642 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta: “Para agradar a Deus e assegurar a sua posição futura, bastará que o homem não pratique o mal?” E os Espíritos superiores afirmam: “Não; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem”.3
Diante deste alerta, é importante permanecermos atentos para com as nossas tarefas na Seara Espírita, uma vez que poderemos estar fazendo tão-somente uma pequena parte do bem que temos condições de fazer, sentindo, posteriormente, a falta do que deixamos de fazer.
Tem sido comum, nas reuniões mediúnicas, a manifestação de espíritas desencarnados que muito realizaram aqui na Terra, mas que lamentam não terem feito tudo quanto podiam e deviam. Realmente, muitas vezes estudamos as leis que nos regem,reconhecemos e agradecemos a bondade divina, emocionamo-nos com os ensinos do Evangelho, mas não realizamos, plenamente, toda a cota de bem que poderíamos e deveríamos fazer.
Não é sem razão que o Bom Mestre insiste, no seu Evangelho: “Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”.4
1)       LUCAS, 10:25-37.
2)       KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. Trad. Guillon Ribeiro. 129. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2009. Cap. 15, item 1.
3)       Idem. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 91. ed. 1. reimp. Rio de Janeiro: FEB, 2008.
4)       JOÃO, 13:17.
(Do Editorial de Reformador, janeiro de 2010)

Nestor João Masotti é presidente da Federação Espírita Brasileira e secretário geral do Conselho Espírita Internacional.

domingo, 5 de agosto de 2012

Desigualdades Sociais

É lei da Natureza a desigualdade das condições sociais? - Livro dos Espíritos, Questão 806
"Não; é obra do homem e não de Deus."
COMENTÁRIO: A lei da natureza não prevê nenhum tipo de desigualdade social, pois é o próprio homem quem a materializa, através do orgulho, do egoismo, da vaidade e da concentração de renda, lançando, muitas vezes, na miséria, populações inteiras que passam a servir quase como escravos dos donos da Terra.

Que se deve pensar dos que abusam da superioridade de suas posições sociais, para, em proveito próprio, oprimir os fracos? - Livros dos Espíritos - Questão 807
"Merecem anátema! Ai deles! Serão, a seu turno, oprimidos: renascerão numa existência em que terão de sofrer tudo o que tiverem feito sofrer os outros". (684).
COMENTÁRIO: Todos os espíritos que aqui na Terra abusam da superioridade, aproveitando os recursos de que dispõe, sejam eles na área econômica, social ou intelectual,  certamente estão se endividando com o futuro e em futuras reencarnações arcarão com os compromissos assumidos. 
Do Livro "Estudando O LIVRO DOS ESPÍRITOS", de Djalma Santos e Ana Maria Spranger Luiz