PALESTRA PÚBLICA
Dia 01 de setembro de 2015 - Terça Feira - 19:00 horas
Tema: A CARIDADE SEGUNDO O APOSTOLO PAULO
Expositor: ELZER CORDEIRO. (C. E. Lar de Jesus)
Dia 03 de setembro de 2015 - Quinta Feira - 19:00 horas
Tema: A EFICACIA DO PERDÃO.
Expositor: LUIZ PIRES (FEPI).
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
MITOS SOBRE O SUICIDIO
A Organização Mundial de
Saúde aponta 10 mitos que envolvem a problemática do suicídio, que são bastante
conhecidas:
Mito
1 - As pessoas que falam
sobre suicídio não farão mal a si próprias, pois querem apenas chamar a atenção.
Isto é FALSO. Todas as ameaças de se fazer mal devem ser levadas muito a sério.
Mito
2 - O
suicídio é sempre impulsivo e acontece sem aviso. FALSO. Morrer pelas suas próprias mãos pode parecer ter sido impulsivo,
mas o suicídio pode ter sido planejado durante algum tempo. Muitos indivíduos suicidas
comunicam algum tipo de mensagem verbal ou comportamental sobre as suas
ideações da intenção de se fazerem mal.
Mito
3 - Os
indivíduos suicidas querem mesmo morrer ou estão decididos a matar-se. FALSO – A maioria das pessoas que se
sentem suicidas partilham os seus pensamentos com pelo menos uma outra pessoa,
ou ligam para uma linha telefônica de emergência ou para um médico, o que
constitui prova de ambivalência (desejo confuso), e não de empenho em se matar.
Mito
4 – Quando
um individuo mostra sinais de melhoria ou sobrevive a uma tentativa de
suicídio, está fora de perigo. FALSO.
Na verdade, um dos períodos mais perigosos é imediatamente depois da crise, ou
quando a pessoa está no hospital, após uma tentativa. A semana que se segue à
alta do hospital é um período durante o qual a pessoa está particularmente
fragilizada e em perigo de se fazer mal. A pessoa suicida muitas vezes continua
em risco.
Mito
5 –
O suicida é sempre hereditário. FALSO. Nem
todos os suicídios podem ser associados à hereditariedade e estudos conclusivos
são limitados. Uma história familiar de suicídio, no entanto, é um fator de
risco importante para o comportamento suicida, particularmente em família onde
a depressão é comum.
Mito
6 – Os
indivíduos que tentam ou cometem suicídio têm sempre alguma perturbação mental.
FALSO. Os comportamentos suicidas
têm sido associados à depressão, abuso de substâncias, esquizofrenia e outras
perturbações mentais, além de aos comportamentos destrutivos e agressivos. No
entanto, esta associação não deve ser sobrestimada. A proporção relativa destas
perturbações varia de lugar para lugar e há casos em que nenhuma perturbação
mental foi detectada.
MITO
7 – Falar
sobre suicídio pode dar a ideia de suicídio à pessoa. FALSO. Na verdade, reconhecer que o estado emocional do individuo é
real e tenta normalizar a situação induzida pelo stress são componentes
necessários para a redução da ideação suicida.
Mito
8 – O
suicídio só acontece “aqueles outros tipos de pessoas”, a nós não. FALSO. O suicídio acontece a todos os
tipos de pessoas e encontra-se em todos os tipos de sistemas sociais e de
família.
Mito
9 – Após
uma pessoa tentar cometer suicídio uma vez, nunca voltará a tentar novamente. FALSO. Na verdade, as tentativas de suicídio
são um alerta para o suicídio.
Mito
10 – As crianças não cometem suicídio dado que não entende que
a morte é final e são cognitivamente incapazes de se empenhar num ato suicida. FALSO. Embora seja raro, as crianças
cometem suicídio e, qualquer gesto, em qualquer idade, deve ser levado muito
seriamente.
Extraído de:
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS).
Prevenção do suicídio: um recurso para
conselheiros. Genebra, 2006. http://www.int/mental_health/media/conselhors_portuguese.pdf
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
SERVIR COM JESUS
Imaginemos larga região de trevas em que se arrojaram irmãos nossos imprevidentes e sofredores.
Nessa estranha paisagem repontam espinheiros agressivos e furnas inquietantes, nos quais companheiros nossos jazem agoniados, a esmorecerem de desalento e de fome.
Nada além da sombra, que lhes impede a tranquilidade e cerceia a visão . . .
Mentalizemos alguém que possui humilde lanterna, capaz de fazer luz, a descer do próprio conforto para ajudar . . .
Aqui levanta os caídos, além soergue os que chafurdam em desespero . . .
Agora, mitiga a sede dos que perderam toda a esperança, depois improvisa remédio e pão, assistência e alegria aos que gemem, angustiados, sob as garras da prova . . .
Semelhante paisagem, meus filhos, é, sem dúvida, o retrato dos padecimentos humanos e esse alguém providencial, com bastante amor para esquecer-se e alumiar os que choram ensandecidos pela névoa da ignorância ou da enfermidade, da expiação e da dor, será sempre aquele coração que use dinheiro e consolo, possibilidade e cultura no auxílio ao próximo tombado em necessidade.
Lembremos-nos disso e consoante as nossas obrigações, diante da caridade com o Cristo, acendamos a nossa lanterna, qualquer que seja o tamanho e façamos luz.
BEZERRA
(Página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier).
Palestra Pública
domingo, 9 de agosto de 2015
Dia dos Pais
Tons de Liderança
Discrição, serenidade, ação, resultado.
São apenas quatro vocábulos que podem bem definir o perfil do líder servidor, cujos significados colhemos do dicionário para facilitar nosso entendimento.
Discrição é a qualidade de ser discreto. Discreto é o que não chama atenção, que se comporta de maneira comedida, prudente… Não nos cabe aparecer, destacados como se fôssemos estrelas, no empreendimento em execução. O mais importante é o trabalho, a obra. O servidor é apenas o instrumento que deve se portar humildemente ante as oportunidades de desenvolvimento que lhe são ofertadas pela misericórdia divina.
Serenidade evoca sereno, caracterizado pela ausência de perturbações, agitações; tranquilo, manso, ordeiro; que denota paz e tranquilidade de espírito. Não dispensa a firmeza necessária para a tomada de decisões. Jesus possuía a habilidade extraordinária de aliar serenidade e firmeza. Por esses e muitos outros valores é considerado o maior líder de todos os tempos.
Ação refere-se à disposição para agir, fazer algo, movimentar-se. Remete ao dinamismo. Albert Einstein afirmou que “nada acontece até que algo se mova”. Para agir é necessário ter vontade, a primeira e mais importante das potências da alma, classificadas e estudadas por Léon Denis na obra O problema do ser, do destino e da dor.
Resultado é o que todos buscamos. Trata-se da consequência, do atingir o intento buscado; alcançar a meta; sentir-se realizado pela conquista. Agimos para obtenção de resultados, para atingirmos algum objetivo. As conquistas dos resultados vão dando sentido à vida e ao estímulo de viver cada vez mais entusiasmado. Nossas buscas devem-se pautar nos princípios da justiça, do amor e da verdade.
O ideal é que as quatro características caminhem juntas para uma liderança exitosa. É preciso agir discreta e serenamente para se atingir os resultados de uma verdadeira liderança servidora.
Porém, como aplicar esses conceitos no dia a dia de nossas existências, considerando que todos somos líderes?
Refletindo sobre o assunto, chegamos à conclusão de que é necessário adotar um método de trabalho que contemple três vertentes relacionadas entre si:
1ª) aproximação nas relações – aqui nos referimos a pessoas e equipes. É preciso estar junto, efetivamente unidos uns aos outros, eliminando distâncias e superando barreiras. Como nos ensina Emmanuel, vivemos em regime de condomínio espiritual, de interdependência de uns para com os outros, sendo indispensável que nos aproximemos como companheiros e irmãos. Na expressão do Cristo: os seus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem.
2ª) alinhamento de objetivos – trata-se de processos e projetos por meio dos quais são desenvolvidos os serviços sob nossa responsabilidade. Todos nós precisamos chegar a algum ponto e quando trabalhamos em conjunto, mais que um grupo, formamos uma equipe, com visão sistêmica, e quando unida, procura atingir um fim. Em vez do individualismo, impera o coletivo. Por isso, alinhar, caminhar junto para o mesmo ponto, com auxílio recíproco, tornam-se as normas fundamentais de comando e de execução.
3ª reciprocidade nas comunicações – diz respeito aos resultados. A comunicação é uma via de mão dupla. É o mecanismo de tornar comum, como um, sendo necessário o diálogo, o entendimento, a fim de que os processos fluam e os resultados sejam alcançados. Sem comunicação não há caminho, como nos alerta Bezerra de Menezes. Assim, a reciprocidade nas comunicações é a capacidade de reconhecer que não somos donos da verdade, e que precisamos aprender a escutar, mais que falar…
A experiência tem demonstrado que quando surge um problema e chega-se a um conflito é porque houve falha em uma ou mais das vertentes relacionadas: seja na relação interpessoal/interequipes, seja falta de alinhamento nos objetivos ou dificuldades na comunicação.
Quando adotamos medidas preventivas, situações difíceis podem ser evitadas. Todavia, quando já estamos enfrentando conflitos, é necessário que o tom de liderança baseie-se na discrição e serenidade, com firmeza, para que as ações colimem os resultados esperados.
Não se trata de uma fórmula; entendemos como sendo uma proposta de valores e de métodos fundamentados nos ensinos do Evangelho de Jesus que o Espiritismo nos convida a vivenciar todos os dias.
Por essas razões, temos adotado como filosofia de ação no bem a recomendação dos amigos espirituais: VQVSCJ e SOS.
Mas, isso é assunto para outra matéria.
Mas, isso é assunto para outra matéria.
Geraldo Campetti Sobrinho é vice-presidente da Federação Espírita Brasileira.
Coordenador da FEB Editora, responsável pela Biblioteca de Obras Raras e Museu da Federação.
É apresentador do programa Livros que Iluminam da FEBtv.
Transcrito do sitio: www.febnet.org.br
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