quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Lição da Semente

Diante da perplexidade dos ouvintes, falou Jesus, convincente:
— Em verdade, é muito difícil vencer os aflitivos cuidados da vida humana. Para onde se voltem nossos olhos, encontramos a guerra, a incompreensão, a injustiça e o sofrimento. No Templo, que é o Lar do Senhor, comparecem o orgulho e a vaidade nos ricos, o ódio e a revolta nos pobres. Nem sempre é possível trazer o coração puro e limpo, como seria de desejar, porque há espinheiros, lamaçais e serpentes que nos rodeiam. Entretanto, a idéia do Reino Divino é assim como a semente minúscula do trigo. Quase imperceptível é lançada à terra, suportando-lhe o peso e os detritos, mas, se germina, a pressão e as impurezas do solo não lhe paralisam a marcha. Atravessa o chão escuro e, embora dele retire em grande parte o próprio alimento, o seu impulso de procurar a luz de cima é dominante. Desde então, haja sol ou chuva, faça dia ou noite, trabalha sem cessar no próprio crescimento e, nessa ânsia de subir, frutifica para o bem de todos. O aprendiz que sentiu a felicidade do avivamento interior, qual ocorre à semente de trigo, observa que longas raízes o prendem às inibições terrestres... Sabe que a maldade e a suspeita lhe rondam os passos, que a dor é ameaça constante; todavia, experimenta, acima de tudo, o impulso de ascensão e não mais consegue deter-se. Age constantemente na esfera de que se fez peregrino, em favor do bem geral. Não encontra seduções irresistíveis nas flores da jornada. O reencontro com a Divindade, de que se reconhece venturoso herdeiro, constitui-lhe objetivo imutável e não mais descansa, na marcha, como se uma luz consumidora e ardente lhe torturasse o coração. Sem perceber, produz frutos de esperança, bondade, amor e salvação, porque jamais recua para contar os benefícios de que se fez instrumento fiel. A visão do Pai é a preocupação obcecante que lhe vibra na alma de filho saudoso.
O Mestre silenciou por momentos e concluiu:
— Em razão disso, ainda que o discípulo guarde os pés encarcerados no lodo da Terra, o trabalho infatigável no bem, no lugar em que se encontra, é o traço indiscutível de sua elevação.
Conheceremos as árvores pelos frutos e identificaremos o operário do Céu pelos serviços em que se exprime.
A essa altura, Pedro interferiu, perguntando:
— Senhor: que dizer, então, daqueles que conhecem os sagrados princípios da caridade e não os praticam?
Esboçou Jesus manifesta satisfação no olhar e elucidou:
— Estes, Simão, representam sementes que dormem, apesar de projetadas no seio dadivoso da terra. Guardarão consigo preciosos valores do Céu, mas jazem inúteis por muito tempo.
Estejamos, porém, convictos de que os aguaceiros e furacões passarão por elas, renovando-lhes a posição no solo, e elas germinarão, vitoriosas, um dia. Nos campos de Nosso Pai, há milhões de almas assim, aguardando as tempestades renovadoras da experiência, para que se dirijam à glória do futuro. Auxiliemo-las com amor e prossigamos, por nossa vez, mirando a frente!
Em seguida, ante o silêncio de todos, Jesus abençoou a pequena assembléia familiar e partiu.
Neio Lúcio - Jesus no Lar. Psicografia Chico Xavier.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sugestão. . .

A melhor, mais completa e simples de todas as sugestões:

Sempre que lembra (cuidar de lembrar-se sempre) imprimir em si mesmo um sentimento de fraternidade e de contentamento.
O sentimento fraterno, no âmbito físico, tem o poder de relaxar, eliminar estresse e possibilitar melhor circulação de energias no organismo.
Equivale a saúde e bem-estar.
No âmbito espiritual  atua como antídoto para o orgulho, o egoísmo, a ambição, a vaidade, a ganância, a agressividade e inúmeros outros valores negativos.
Predispõe à paz, brandura, justiça, bom relacionamento, compreensão, tolerância, equilibrio e diversos outros valores positivos, abrindo caminho para a sabedoria.
O contentamento é um elixir de vida, saúde e bem-estar. Previne a depressão e fortalece o sistema imunológico, além de inúmeros outros benefícios.

Saara Nousiainem - Do livro Nós e o Mundo Espiritual.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

A MORTE É UMA PIADA

Imperdivel.
Contamos com os amigos do Centro Espírita Lar de Jesus para esse momento de reflexão e humor, com Renato Prieto, Sylvia D'Silva e Rosana Penna, em a "MORTE É UMA PIADA".
Dias 22 e 23 Jun 2012, às 20:00horas, no Cine Teatro da UFPI.

Informações: (86) 9978-0262 e 9407-2674.

domingo, 27 de maio de 2012

Jesus no Lar

Povoara-se o firmamento de estrelas, dentro da noite prateada de luar, quando o Senhor, instalado provisoriamente em casa de Pedro, tomou os Sagrados Escritos e, como se quisesse imprimir novo rumo à conversação que se fizera improdutiva e menos edificante, falou com bondade:
— Simão, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:
— Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores. Ninguém compra os resíduos da pesca.
Jesus sorriu e perguntou, de novo:
— E o oleiro? que faz para atender à tarefa a que se propõe?
— Certamente, Senhor — redargüiu o pescador, intrigado —, modela o barro, imprimindo-lhe a forma que deseja.
O Amigo Celeste, de olhar compassivo e fulgurante, insistiu:
— E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?
O interlocutor, muito simples, informou sem vacilar:
— Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote, o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.
Calou-se Jesus, por alguns instantes, e aduziu:
— Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Se o negociante seleciona a mercadoria, se o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira aos seus propósitos, como esperar uma comunidade segura e tranqüila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações?
Se nos não habituamos a amar o irmão pais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante?
Jesus relanceou o olhar pela sala modesta, fez pequeno intervalo e continuou:
— Pedro, acendamos aqui, em torno de quantos nos procuram a assistência fraterna, uma claridade nova. A mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela, recebes do Senhor o alimento para cada dia. Por que não instalar, ao redor dela, a sementeira da felicidade e da paz na conversação e no pensamento? O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu. Se a claridade é a expansão dos raios que a constituem, a fartura começa no grão. Em razão disso, o Evangelho não foi iniciado sobre a multidão, mas, sim, no singelo domicílio dos pastores e dos animais.
Simão Pedro fitou no Mestre os olhos humildes e lúcidos e, como não encontrasse palavras adequadas para explicar-se, murmurou, tímido:
— Mestre, seja feito como desejas.
Então Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro culto cristão no lar.
Neio Lúcio - Do Livro  Jesus no Lar - Psicografia Chico Xavier

O Túnel do Tempo I

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Participe da Mocidade Espírita e do Grupo de Evangelização Infantil, no Centro Espírita Lar de Jesus



sábado, 26 de maio de 2012

PEDI E OBTEREIS

     Quem pede a riqueza material e não se previne contra as tentações da ociosidade e do egoísmo, certamente obtem a fortuna, de mistura com amargas provações.
     Quem pede a beleza física e não trabalha contra a vaidade, costuma receber a graça do equilibrio orgânico em associação com dolorosas inquietudes.
     Quem roga o bastão da autoridade e não se imuniza contra o vírus da tirania e da violência, sem dúvida guardará o poder humano, entre nuvens de maldição e de sofrimento.
     Quem solicita os favores da inteligência e não se esforça por destruir em si mesmo os germes do orgulho, adquire os talentos da intelectualidade revestidos das grandes ilusões, que arrojam a alma invigilante nos despenhadeiros do remorso tardio.
      Não é a riqueza material que fere os interesses do Espírito e sim o mal uso que fazemos dela.
      Não é a forma aprimorada que perturba a consciência e sim a nossa atitude condenável, na mobilização dos favores da vida.
      Não é o poder que humilha a alma e sim a nossa conduta menos digna dentro das aplicações dos recursos que lhe dizem respeito.
      Não é a inteligência que nos projeta aos abismos do infortúnio e sim a nossa diretriz reprovável nos abusos do raciocínio.
      "Pedi e obtereis" ensinou o Mestre.
       Depende de nossa solicitação a resposta do bem ou do mal.
       Tudo é bom para quem cultiva a bondade, tudo é puro para quem guarda a pureza do coração.
       Quem se ilumina, jamais luta com as trevas que lhe fogem à presença brilhante.
      Sirvamos, pois, a Deus onde estivermos, procurando com o serviço incessante do bem descobrir-lhe a Divina Vontade, de modo a cumpri-la hoje, aqui e agora, em favor de nossa própria felicidade.
EMMANUEL/CHICO XAVIER - Do Livro Escrínio de Luz.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CLIMA ABENÇOADO


"Procurando a sociedade, não fará o homem mais do que obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento algum providencial objetivo de ordem mais geral? Q 768 - Livro dos Espíritos

"O homem tem que progredir. Insulado, não lhe é isso possivel, por não dispor de todas as faculdades. Falta-lhe o contacto com os outros homens. No insulamento, ele se embrutece e estiola.""

     Faça do amor o fecundo sol do seu pensamento. Não se detenha, porém, na exteriorização dele.
     Cuide de amar, vencendo a couraça das aparências e a pintura das formas.
*
     A taça de cristal brilhante conduz, muitas vezes, veneno letal, misturado a vinhos capitosos.
     Os Bórgias ocultavam tóxicos sob safiras habilmente engastadas em adereços de fácil e rápida remoção.
*
     Ame sem ruído, ajudando sem alarde.
     Você "tem que progredir".
*
     Olvide o mal e ofereça à ofensa a mensagem do seu esquecimento.
     Evite a solidão. "O insulamento embrutece e estiola"
*
     Não somente silencio e renúncia ao mal, nem apenas vida em sociedade, mas também serviço em favor dos ofensores.
     Estanque a proliferação da cólera.
     Impeça a correria do ódio.
*
     O ódio produz ódio, como lobos geram lobos.
     A cólera permanece com o encolerizado até extinguí-lo, se não vai extinta pelo amor.
*
     Semei codialidade e o aguilhão da ira alheia não lhe embrutecerá o entendimento.
    Quem se dedica à mensagem do amor não dispõe de tempo para a armazenagem de mágoas, enumeração de azorragues, nem coleta de ingratidões.
     Tudo quanto representa queixa encaminhe ao nevoeiro do olvido ou à lixivia do tempo.
*
     Não se agaste com as invertidas do mal, nem se surprenda com a aparente vitória do crime.
*
     Desdenhe os triunfos do vicio e liberte-se do lixo a se amontoar nas dependências da vaidade.
*
     Reconheça-se imperfeito, em luta de aprimoramento, aceitando tudo com humildade e segurança.
     A vitória não precede a luta; somente os fortes chegarão ao fim dos combates.
     Desse modo, guarde o otimismo e a alegria como normas de conduta íntima, espalhando as messes do amor a qaue você se afeiçoa, como benção do Céu para a felicidade da Terra, numa extensão de abençoado clima, na sociedade onde vive.
Legado Kardequiano - Divaldo Pereira Franco - Pelo Espírito Marco Prisco

quarta-feira, 23 de maio de 2012

TIPOS DE ESPÍRITAS

  Em diferentes obras, Kardec dedicou-se a definir e caracterizar os espíritas de acordo com a forma com que lidam com o conhecimento doutrinário que lhes chega ao coração.

  Em O Livro dos Espíritos (1), ao apresentar o Espiritismo em seus três aspectos, o Codificador classifica os espíritas em três graus: os que crêem nas manifestações e as comprovam, sendo, portanto, experimentadores; os que percebem as conseqüências morais dessa experimentação e os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral. Seguindo a mesma linha de raciocínio, em O Livro dos Médiuns (2), ele propõe uma nomenclatura para cada tipo de adepto, a saber:

  Os que crêem nas manifestações: espíritas experimentadores. Só se importam com os fenômenos e sua explicação científica.

  Os que, além dos fatos, compreendem as conseqüências morais, mas não as colocam em prática: espíritas imperfeitos, que não abrem mão de ser como são.

  Aqueles que praticam a moral espírita e aceitam todas as suas conseqüências: os verdadeiros espíritas ou espíritas cristãos, apresentando duas características básicas: a caridade como regra de proceder e, pela compreensão dos objetivos da existência terrestre, o esforço "por fazer o bem e coibir seus maus pendores” (3)

  Os demasiadamente confiantes em tudo o que se refere ao mundo invisível, aceitando sem verificação ou reflexão todos os conteúdos que lhes chegam às mãos: espíritas exaltados. Este tipo de adeptos é mais nocivo que útil à causa espírita. 

  Vamos nos deter nos dois últimos tipos. Em primeiro lugar, o verdadeiro espírita, reconhecível "pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” (4). Chama-nos a atenção os termos usados por Kardec "coibir" e "domar". Ou seja, o esforço da transformação moral requer do interessado uma luta íntima fortíssima que, absolutamente, não é desamor a si mesmo, mas tenacidade na tarefa de substituir valores do mundo por valores espirituais. Ouve-se muito, dentro das casas espíritas, que a reforma interior não deve ser um sofrimento, e o desculpismo toma conta das criaturas que se reconhecem imperfeitas, mas... Continuam sendo como são, ou melhor, espíritas imperfeitos. A luta pela mudança interna é reconhecida, por inúmeros autores espirituais confiáveis, como imprescindível ao nosso amadurecimento espiritual. É a "decisão de ser feliz” (5) proposta por Joanna de Ângelis, que passa pela revisão de toda a nossa conduta diante de Deus e do próximo, pela coragem de enfrentar a si mesmo, reconhecendo os erros e iniciando o processo de correção de rumo.

  Sobraram os espíritas exaltados, apaixonados por modismos, novidades, revelações (principalmente quem foi quem em existências passadas). Freqüentam, muitas vezes, reuniões de estudo doutrinário, mas não estudam; citam best sellers do momento, mas não sabem dar exemplos da literatura consagrada de autores encarnados ou desencarnados. São ávidos por lançamentos editoriais sem conhecer as obras básicas ou o trabalho de Instrutores como Emmanuel, André Luiz e Joanna de Ângelis. Prejudicam a Doutrina porque divulgam conceitos equivocados, estimulando novos companheiros a seguir pelo mesmo caminho.

  É André Luiz que alerta, quanto a alguns "modos como nós, espíritas, perturbamos a marcha do Espiritismo” (6):
*Esquecer a reforma íntima
*Afastar-se das obras de caridade
*Negar-se ao estudo
*Abdicar do raciocínio, deixando-se manobrar por movimentos ou criaturas que tentam sutilmente ensombrar a área do conhecimento espírita com preconceitos e ilusões.

  O verdadeiro espírita ou o espírita cristão é aquele que adquiriu a "maturidade do senso moral" segundo o Codificador. Entendamos que essa maturação ainda não se completou (estamos na Terra!), mas representa o rompimento com o passado de erros e a obrigação de nos reformarmos (7), sem desculpas, contemporizações ou omissões. Em um texto de Obras Póstumas (8) encontramos o estímulo e o consolo para as dificuldades encontradas em nosso processo renovador:

"Se passarmos à categoria dos espíritas propriamente ditos, ainda aí depararemos com certas fraquezas humanas, das quais a doutrina não triunfa imediatamente. As mais difíceis de vencer-se são o egoísmo e o orgulho, as duas paixões originárias do homem. (...) Pode dar-se que a coragem e a perseverança fraquejem diante de uma decepção, de uma ambição frustrada, de uma preeminência não alcançada, de uma ferida no amor próprio, de uma prova difícil. Há o recuo ante o sacrifício do bem-estar, ante o receio de comprometer os interesses materiais, ante o medo do "que dirão?"; há o ser-se abatido por uma mistificação, tendo como conseqüência, não o afastamento, mas o esfriamento; há o querer viver para si e não para os outros, o beneficiar-se da crença, mas sob a condição de que isso nada custe.(...) Sem dúvida, podem os que assim procedem ser crentes, mas, sem contestação, crentes egoístas, nos quais a fé não ateou o fogo sagrado do devotamento e da abnegação; às suas almas custa o desprenderem-se da matéria. Fazem nominalmente número, porém não há contar com eles." (nosso grifo) 

  Temos, ainda, inúmeras fragilidades, mas já não queremos, por certo, "fazer número", ser estatística. Desejamos que o Espiritismo pudesse contar conosco, e acima de tudo, precisamos e queremos SERVIR A JESUS, aliando conhecimento doutrinário e prática evangélica.

Tereza Rodrigues

(1)       Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, 60a ed., FEB, Conclusão, item VII
(2)       Kardec, Allan, O Livro dos Médiuns. 26a ed., FEB, 1ª parte, cap. III, item 28
(3)       Id.Ibid,
(4)       Kardec, Allan O Evangelho Segundo o Espiritismo, 86a ed. FEB, cap. XVII, nº 4
(5)       Franco, Divaldo P. Momentos de Saúde, pelo Esp. Joanna de Ângelis, cap.1
(6)       Xavier, Francisco C. Opinião Espírita, pelo Esp. André Luiz , Cap. 19
(7)       Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, 86a ed. FEB, cap. XVII, nº 4
(8)       Kardec, Allan. Obras Póstumas. 26a. Ed. FEB, 1ª parte, “Desertores”

terça-feira, 22 de maio de 2012

Roteiro para a Realização de "O Evangelho no Lar"

Escolher um dia e uma hora por semana e convidar todos da família. Se não puderem ou não quiserem participar, fazê-lo sozinho, só fisicamente, na certeza de que Jesus se fará presente através de seus mensageiros.
1 - Inicio da reunião: Prece simples e espontânea.
2 - Leitura de O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
3 - Comentáriuos sobre o texto lido: Devem ser breves, com participação de todos os presentes.
4 - Vibrações:
      - Vibrar:  pela fraternidade, paz e equilibrio a toda a Humanidade.
      - Vibrar: pela saúde dos enfermos, pela unificação das religiões, por nossos familiares e amigos.
      - Vibrar: pelo reerguimento dos decaídos, pela reabilitação dos presidiários, por todos os trabalhadores do bem.
      - Vibrar: pela harmonia nos lares desajustados, pela iluminação dos Espíritos sofredores, pelo desenvolvimento espiritual da juventude.
       - Vibrar: pela confraternização com os nossos desafetos, pela proteção aos idosos e crianças abandonadas, por nós mesmos.

- Segundos de silêncios: Em pensamento e coração vamos conversar com Jesus, a fim de receber a orientação necessária e amorosa que é a iluminação em nós

5 - Prece de encerramento.

sábado, 19 de maio de 2012

Evangelização Infantil

O Que é a Evangelização Espirita Infantojuvenil?
"(...) educar uma criança e um jovem à luz do Espiritismo é semear luz pelos caminhos do futuro..." - Viana de Carvalho.
Evangelização Espírita Infantojuvenil é toda a atividade voltada ao estudo da Doutrina Espírita e à vivência do Evangelho de Jesus junto à criança e ao jovem.
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Quem é a criança?
A criança é um Espírito reencarnado, dotado de habilidades desenvolvidas ao longo de suas múltiplas existências, bem como de necessidades em fase de aperfeiçoamento.
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Quem é o Jovem?
"A criança é semeadura que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção. Conforme a qualidade da semente, teremos a colheita." - Amélia Rodrigues.
O Jovem é um Espírito em fase de desenvolvimento, definições e escolhas. A juventude é um período propício à reflexão acerca da vida e ao alinhamento dos objetivos reencarnatórios, mediante os contextos e as possibilidades que se apresentam, convidando o jovem ao exercício do autoconhecimento, da reforma íntima e ao cultivo de atitudes responsáveis por meio do seu livre-arbítrio e do reconhecimento da Lei de Causa e Efeito.
Identifica-se, nesse momento, o benéfico efeito do estudo e da vivência da mensagem cristã desde a fase da infância, cujo conhecimento fortalece as almas infantojuvenis para a adequada tomada de decisões e para a escolha de caminhos saudáveis e coadunados aos ensinamentos espíritas.
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"Hoje é a oportunidade ditosa para depositardes sementes no solo dos corações; amanhã será o dia venturoso de colherdes os frutos da paz" - Francisco Thiesen
Participe dessa Semeadura!
Evangelize! Coopere com Jesus!
Quando e Onde?
Aos sabados, as 16:30 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus, Rua Eustáquio Portela, 1500 - São Cristóvão / Teresina-PI.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

FEIJOADA CULTURAL

Com inicio as 09:30horas do próximo dia 20 de maio, domingo, teremos no Centro Espírita Lar de Jesus, a FEIJOADA CULTURAL que visa congregar trabalhadores e frequentadores em clima de lazer.





Prevista várias atividades, dentre elas a participação da cantora Fátima Castelo Branco que estará, junto com outros músicos, proporcionando momentos de total descontração através da música.
Vale a pena conferir. Estamos lhe aguardando.



quinta-feira, 17 de maio de 2012

PALESTRA PÚBLICA

Dia 18 de maio, as 19:00 horas, no Centro Espírita Lar de Jesus, WALQUIRIA fará a exposição espírita com o tema: MÃES - BENÇÃO VERSO MISSÃO. Estamos lhe aguardando.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Evangelização Infantil

Vamos ajudar Jesus na Sua tarefa de nos levar até o Nosso Pai. Vamos evangelizar as nossas crianças.
Leve seus filhos e amigos para a Evangelização no Centro Espírita Lar de Jesus. Aos sabados, a partir das 16:30h temos Grupos de Evangelização Infantil, ESDE 1 e Grupo de Pais. Venha participar conosco e trabalhar por um mundo melhor.

O abraço de Dr. Bezerra de Menezes...

Um abraço em nome de Deus faz maravilhas!
Bezerra de Menezes acabava de presidir a uma das sessões públicas da Casa de Ismael, na Av. Passos - RJ.
Era uma terça-feira do mês de junho de 1886.
Sua palavra esclarecida e carinhosa, à moda de uma chuva fina e criadeira, no dizer de M. Quintão, penetrava nas almas de quantos encarnados e desencarnados lhe ouviam a evangélica dissertação sobre uma Lição do "Livro da Vida"!
Os olhos estavam marejados de lágrimas, tanto de ouvintes como os do próprio orador.
Acabada a sessão, descera Bezerra com passos tardos, ainda emocionado, as escadas da Federação Espírita Brasileira.
E ia, humildemente, indagando dos mais íntimos, se ferira alguém com sua palavra que lhe perdoassem o descuido e ia descendo e afagando a todos que o esperavam ávidos dos seus conselhos, dos seus sorrisos, do seu olhar manso e bom.
No sucedâneo da escada, localizou um irmão, de seus 45 anos, cabelos em desalinho, com a roupa suja e amarrotada.
Os dois se olharam. Bezerra compreendeu logo que ali estava um caso, todo particular, para ele resolver.
Oh! Benditos os que têm olhos no coração!
E Bezerra os tinha e tem!
E levou o desconhecido para um canto e lhe ouviu, com atenção, o desabafo, o pedido.
- Dr. Bezerra, estou sem emprego, com a mulher e dois filhos doentes e famintos...
E eu mesmo, como vê, estou sem alimento e febril!
Bezerra, apiedado, verificou se ainda tinha algum dinheiro.
Nada encontrou nos bolsos. Apenas a passagem do bonde...
Tornou-se mais apiedado e apreensivo.
Levantou os olhos já molhados de pranto para o Alto e, numa prece muda, pediu inspiração a seu anjo tutelar e solucionador de seus problemas.
Depois, virando-se para o irmão.
- Meu filho, você tem fé em Deus?
-Tenho e muita Dr. Bezerra!
- Pois então, em seu santíssimo nome, receba este abraço.
E abraçou o desesperado irmão, envolvente e demoradamente.
E, despedindo-se:
-Vá, meu filho, na paz de Jesus e sob a proteção do Anjo da Humanidade.
E, em seu lar, faça o mesmo com todos os seus familiares, abraçando-os, afagando-os. E confie no amor de Deus, que seu caso há de ser resolvido.
Bezerra partira.
A caminho do lar, meditava, teria cumprido seu dever, será que possibilitara ajuda ao irmão em prova, faminto e doente?
E arrependia-se por não lhe haver dado senão um abraço.
Não possuía nenhum dinheiro. O próprio anel de grau já não estava em seus dedos, Tudo havia dado. Não tendo dinheiro dera algo de si mesmo, vibrações, bom ânimo, moeda da alma, ao irmão sofredor e não tinha certeza de que isso lhe bastara...

E, neste estado de espírito, preocupado pela sorte de um seu semelhante, chegou ao lar.
Uma semana se passara.
Bezerra não se recordava mais do sucedido.
Muitos eram os problemas alheios.
Após a sessão de outra terça-feira, descia as escadas da Federação.
Alguém, no mesmo lugar da escada, trazendo na fisionomia toda a emoção do agradecimento, toca-lhe o braço e lhe diz:
-Venho agradecer-lhe, Dr. Bezerra, o abraço milagroso que me deu na semana passada, neste local e nesta mesma hora. Daqui saí logo me sentindo melhor. Em casa, cumpri seu pedido e abracei minha mulher e meus filhos. Na linguagem do coração, oramos todos a Deus. Na água que bebemos e demos aos familiares, parece, continha alimento, pois dormimos todos bem.
No dia seguinte, estávamos sem febre e como alimentados... E veio-me uma inspiração, guiando-me a uma porta que se abriu e alguém por ela saiu, ouviu meus problemas, condoeu-se de mim e me deu um emprego, no qual estou até hoje. E venho lhe agradecer a grande dádiva que o senhor me deu, arrancada de si mesmo, maior e melhor do que dinheiro!
O ambiente era tocante!
Lágrimas caíam tanto dos olhos de Bezerra como do irmão beneficiado e desconhecido.
E uma prece muda, de dois corações unidos, numa mesma força gratulatória, subiu aos céus, louvando aquele que é, em verdade, a porta de nossas esperanças, o advogado querido de todas as nossas causas!

LOUVADO SEJA O NOME DE DEUS!

E ABENÇOADO SEJA O NOME DE QUEM, EM SEU NOME, NUM ABRAÇO, FAZ MARAVILHAS, A VERDADEIRA CARIDADE DESCONHECIDA!
Livro: Lindos Casos de Bezerra de Menezes.
Autor: Ramiro Gama.

sábado, 12 de maio de 2012

Mãezinha.




Quando o Pai Celestial precisou colocar na Terra as primeiras criancinhas, chegou à conclusão de que devia chamar alguém que soubesse perdoar infinitamente.

De alguém que não enxergasse o mal.
Que quisesse ajudar sem exigir pagamento.
Que se dispusesse a guardar os meninos, com paciência e ternura, junto do coração.
Que tivesse bastante serenidade para repetir incessantemente as pequeninas lições de cada dia.
Que pudesse velar, noites e noites, sem reclamação.
Que cantarolasse, baixinho, para adormecer os bebês que ainda não podem conversar.
Que permanecesse em casa, por amor, amparando os meninos que ainda não podem sair à rua.
Que contasse muitas histórias sobre a vida e sobre o mundo.
Que abraçasse e beijasse as crianças doentes.
Que lhes ensinasse a dar os primeiros passos, garantindo o corpo de pé.
Que os conduzisse à escola, a fim de que aprendessem a ler.


Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo, examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. Se pudermos imitá-la, nos exemplos de bondade e sacrifício que constantemente nos oferece, por certo seremos na vida preciosos auxiliares de Deus.

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
PAI NOSSO
PELO ESPÍRITO MEIMEI

quinta-feira, 10 de maio de 2012

QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES.

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.

De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

* * *

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.
Em 04.05.2010.

Palestra Pública

Nesta 6ª Feira, 11 de Maio, as 19:00 horas, teremos a nossa Palestra Pública ministrada pela Oradora Espírita DEBORA cujo Terma será: AS DORES DA ALMA: Depressão.
Vale a pena conferir.

O Centro Espírita e o tríplice aspecto

Os três aspectos do Espiritismo --ciência, filosofia, religião -- devem ser objeto de estudo no Centro Espírita, mas o aspecto religioso assume um papel primacial.

 A pesquisa científica pode e deve ser feita, se o Centro tiver pessoas com capacidade para, em dia e reunião es­pecíficos, realizarem trabalhos nessa área. O mesmo quanto ao aspecto filosófico, aplicando-se a análise espírita às diversas questões do mundo em que vivemos. Não devemos esquecer, porém, que se estivermos aplicando a Doutrina Espí­rita no Centro estaremos praticando ao mesmo tempo o aspecto científico, o aspecto filosófico e o religioso.
Vejamos este exemplo: quando uma pessoa perde um ente querido e recebe no Centro Espírita a mensagem espiritual que lhe prova que seu ente querido continua a viver, deve-se isso ao fenômeno mediúnico, que é o objeto da ciência espírita. A pessoa começa então a refletir, buscar informações sobre o fenômeno e suas causas e se enriquece com tais reflexões: eis aí o aspecto filosófico. Depois, em face da nova concepção de vida que adquire, muda seu comportamento diante do mundo: temos então o aspecto religioso. O Centro Espírita propicia, assim, diuturnamente, a prática dos três aspectos, cuja divisão foi feita tão-somente para efeito didático.

Minha Mãe

Minha Mãe
 Desejava, Mãezinha para testemunhar-te afeto e gratidão, escrever-te um poema que me fotografasse o coração.
 E ao servir-me do verbo quisera misturar a beleza das flores e das fontes, o azul do céu, o ouro do sol e os lírios do luar!...
 Anseio enaltece-te! ... A palavra, no entanto, Mãe querida, não consegue mostrar as bênçãos incessantes que nos trazes à Vida.
  Em vão consulto dicionários! Não encontro a expressão lúcida e bela que nos define claramente a luz que o teu sorriso nos revela...
 Ofereço-te, assim, ao carinho perfeito o doce pranto de agradecimento que me verte do peito.
 As lágrimas que choro de alegria refletem, uma a uma, as estrelas de amor que te engrandecem - a tua glória em suma!...
 És tudo de mais lindo que há no mundo - o agasalho, a ternura calma e boa, o refúgio de santo entendimento, a presença que abençoa...
 Desculpa, meu tesouro de esperança, se não te sei nobilitar o reino de bondade e sacrifício, no sustento do lar!
  E não sabendo, Mãe, como louvar-te a celeste afeição, rogando a Deus te glorifique a vida, trago-te o coração.

    Maria Dolores

quarta-feira, 9 de maio de 2012


 
EXPOSIÇÃO DO EVANGELHO PARA O MÊS DE MAIO DE 2012


DATA

T E M A

EXPOSITOR(A)

DIRIGENTE

REFERÊNCIA

01 MAI 2012

A LEI DO TRABALHO

SOUSA

Tania

LE

03 MAI 2012
RECONCILIAÇÃO COM OS ADVERSÁRIOS

ADELQUIS

Graça

Cap X - ESE

08 MAI 2012
NINGUÉM PODERÁ VER O REINO DE DEUS SE NÃO NASCER DE NOVO

NORMA SALES

Adeodato

CAP XIV -  ESE
10 MAI 2012
BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS

ARISTIDES

Sousa

CAP V - ESE
15  MAI 2012
SEDE PERFEITOS - A VIRTUDE. OS SUPERIORES E INFERIORES

SOUSA

Aristides


17 MAI 2012
A AFABILIDADE E A DOÇURA
MARKO GALLENO
João Crisóstomo

CAP IX - ESE
22 MAI 2012

O CRISTO CONSOLADOR

ELZER
Sousa
ESE – CAP XVII
24 MAI 2012
FLAGELOS DESTRUIDORES

VALDEREZ

Sousa
ESE – CAP XVIII
29 MAI 2012
CUIDAR DO CORPO E DO ESPIRITO

SOUSA

Valéria

31 MAI 2012
BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM PURO O CORAÇÃO
ROSELANE

Sousa



VALORIZE A VIDADIGA NÃO AS DROGAS

O MELHOR É VIVER EM FAMÍLIA