"570. Os Espíritos percebem sempre os desígnios que lhes compete executar?
"Não. Muitos há que são instrumentos cegos. Outros, porém, sabem muito bem com que fim atuam."
ALVITRES
Não aguarde a visita do sofrimento para que a prece se enfloreça em seus lábios:Aproveite a pausa de paz para exercitar a oração.
Não espere a enfermidade purificadora para que a chama da fé arda em seu coração:
Use a saúde para o desenvolvimento da crença legitima em sua alma.
Não relegue para a velhice o programa espiritual de aprimoramento íntimo:
Aplique a mocidade do corpo para regularizar velhas dívidas e não assumir novos débitos para o futuro.
Não transfira para depois o ensejo de ajudar:
Sirva-se do momento que passa e atenda aos deveres que lhe competem.
Não retarde o instante de reparar o mal:
Movimente os recursos à disposição e procure o adversário, enquanto caminha com ele.
Não acuse, quando lhe apresentarem um problema, considerando a possibilidade de mudar a opinião:
Guarde silêncio quando não conseguir discutir e ofereça a boa palavra sempre.
Não recue o compromisso com o bem:
Ponha-se a edificar, quanto antes, para maior rendimento do seu espírito.
Não detenha a bondade sob o pêso das decepções que você experimentou:
Faça da ternura uma amiga e distenda seus braços, conscientemente, na conjugação do verbo ajudar.
Não diga: - Amanhã. Hoje brilha a sua oportunidade.
Depois, terá perdido a grande ocasião de edificar com Jesus.
Não acredite que o Pai Celeste seja um remendão de andrajos físicos ou morais, de quem você somente recorda para pedir consêrto:
Ofereça o material de que dispõe e renove, com o auxilio d'Êle, o mundo inteiro, sabendo "muito bem com que fim atua" na romagem carnal.
Do Livro Legado Kardequiano - Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito de Marco Prisco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário