quinta-feira, 10 de maio de 2012

Minha Mãe

Minha Mãe
 Desejava, Mãezinha para testemunhar-te afeto e gratidão, escrever-te um poema que me fotografasse o coração.
 E ao servir-me do verbo quisera misturar a beleza das flores e das fontes, o azul do céu, o ouro do sol e os lírios do luar!...
 Anseio enaltece-te! ... A palavra, no entanto, Mãe querida, não consegue mostrar as bênçãos incessantes que nos trazes à Vida.
  Em vão consulto dicionários! Não encontro a expressão lúcida e bela que nos define claramente a luz que o teu sorriso nos revela...
 Ofereço-te, assim, ao carinho perfeito o doce pranto de agradecimento que me verte do peito.
 As lágrimas que choro de alegria refletem, uma a uma, as estrelas de amor que te engrandecem - a tua glória em suma!...
 És tudo de mais lindo que há no mundo - o agasalho, a ternura calma e boa, o refúgio de santo entendimento, a presença que abençoa...
 Desculpa, meu tesouro de esperança, se não te sei nobilitar o reino de bondade e sacrifício, no sustento do lar!
  E não sabendo, Mãe, como louvar-te a celeste afeição, rogando a Deus te glorifique a vida, trago-te o coração.

    Maria Dolores

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